domingo, 27 de janeiro de 2013

Exercícios para aquietar e organizar a mente, propiciando nosso contato com o mundo interior


Aproximação ao mundo interior

Dois exercícios preparatórios

1. Técnica da resposta retardada
(para mentes ativas)
Ao despertar, faça uma oferta sincera para que o verdadeiro trabalho interior aconteça, para que não se perca em meio à imaginação e a pensamentos confusos. Ofereça os pensamentos aos níveis superiores e também a imaginação, assim como qualquer outro processo mental ou criativo.
Comece o dia de forma lenta, no caminhar, no agir, no falar…Em nada se precipite.
Se algo exigir resposta, retarde-a…
Não deve haver ações precipitadas nem pensamentos confusos. Adquira o poder de conduzir um pensamento após o outro. E o de observar.

Se não conseguir observar os próprios pensamentos, respire profundamente e não aja.
Se emergir crítica, aguarde. Deve haver tempo de entregar a crítica ao Alto e de transformá-la.
Por isso, deve se retardar a resposta.
Essa é uma técnica para a convivência diária em qualquer situação. Se durante três dias for praticada com precisão, algo começará a acontecer no nível mental e poderá facilitar muito o trabalho de aproximação consciente aos mundos internos.

2. Técnica da semente que germina
(para mentes passivas)
Esta é uma técnica para as mentes que encontram dificuldade em se concentrar, não pelo excesso de pensamentos, mas pelos devaneios e pela menor agilidade no raciocínio.
Ao despertar, entregue ao Alto os pensamentos, a imaginação, todo o processo mental e criativo.
Durante o dia, emita suas respostas claras e objetivas. Sempre que precisar responder, faça-o com o máximo de clareza e objetividade.

Não se permita vagar com o pensamento nem evadir para outras esferas. Antes de externalizar algo, primeiro o construa internamente com clareza.
Além disso, em tudo perceba uma resposta. Em tudo. Comece por observar como responde o que está em volta, na Natureza. Tudo oferece resposta, e é preciso aprender a interagir com Ela. Assim, a mente começa a interagir com o Todo.
Se em três dias esse exercício for praticado com precisão, uma interação mais ampla começará a surgir, e o ser não mais buscará escapar da vida presente e da responsabilidade.

Este método é chamado “a semente que germina”, porque tais seres assemelham-se a sementes: ainda estão encerrados em si mesmos. Quando começam a observar as próprias respostas e as respostas da Natureza, algo genuíno começa a germinar dentro deles, e assim podem florescer.

Caridade

"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine." (Paulo de Tarso)

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Corrente de Luz

comunicacao@correntedeluz.com
55 11 4154-4850
Santana de Parnaíba - SP

Exercício para avivar a esperança


Estamos tão condicionados a visualizar o abismo que nem sempre nossos olhos estão disponíveis para enxergar a linda paisagem que se descortina à frente dele. Acontecimentos desagradáveis e dádivas muitas vezes acontecem juntos, num movimento natural de equilíbrio de forças. Se os primeiros são inevitáveis, porque não abrir espaço no coração para os milagres que podem vir depois?



Exercício para avivar a

esperança


Repita a seqüência por uma semana:

afirmação matinal:
“A partir de hoje, tentarei sempre manter o pensamento ligado nos meus êxitos, e não mais nos meus fracassos, por mais iminentes que pareçam”.

diga a si mesmo:
“Acreditar é fazer acontecer, portanto, depende só de mim transformar meus anseios e sonhos em realidade”.

diário noturno:
Escreva como foi a experiência de dar chance às coisas boas. Relate os pequenos milagres no seu dia-a-dia por conta dessa nova atitude de esperança diante da vida.




(Dr. Jou Eel Jia, médico e professor de medicina tradicional chinesa – retirado da revista Estilo Natural ano 2, no. 11)

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"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine." (Paulo de Tarso)

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Como parar as discussões na mente



A primeira condição é falar o mínimo possível.

A segunda é pensar apenas no que você está fazendo no momento e não no que você tem que fazer ou no que você fez antes.

Nunca lamentar o que passou ou imaginar o que será.

Tanto quanto possível, controlar o pessimismo em seus pensamentos e tornar-se um otimista voluntário.

A Mãe

Sobre a autora:
Seu nome original foi Mirra Alfassa. Nasceu em 1878, na França, e foi para a Índia onde viveu e trabalhou com Sri Aurobindo, fundando Auroville, comunidade essa que coordenou após a morte dele. A Mãe tornou-se conhecida no mundo inteiro como a guia espiritual que tinha o poder de transformar a vida em alegria e com ternura conservar unidos todos os seres. Deixou o corpo físico em 1973, com 95 anos.


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Exercício para ser mais humilde


“levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima…” Quando o objetivo é superar acontecimentos difíceis, esse é o conselho mais comum que acabamos ouvindo das pessoas próximas. Discordo um pouco dessa recomendação. Acredito que, para vencer obstáculos e aprender com eles, quase sempre temos que dar um passo para trás. Recuar alguns metros às vezes é fundamental para enxergar determinadas situações com mais clareza.

Um exemplo? Imagine que você está andando por uma rua num dia de chuva e encontra uma grande poça d’água no caminho. Suponhamos que seja impossível continuar o percurso sem ultrapassá-la. O que você faz? Dá um passo – ou mais – para trás e calcula o impulso necessário para pular, não é mesmo? Imaginemos ainda outra situação: você está numa exposição bem em frente àquele quadro que lhe agradou. Se a idéia é compreendê-lo melhor, de nada adianta a proximidade. Para enxergá-lo por inteiro e captar todas as suas nuances e traços, fatalmente você vai ter que se afastar mais.

Qualquer avanço depende de sabermos dar um passo para trás. E isso nada mais é do que exercitar a humildade no dia-a-dia. Significa admitir que nem sempre nossas razões, escolhas e atitudes são as mais corretas e que, de tempos em tempos, precisamos interromper a marcha e retornar ao ponto no qual deixamos algumas pendências.
Entretanto a questão é que temos muita dificuldade de olhar para trás e reconhecer o que precisa ser mudado. Não deveria ser assim: afinal todos cometemos erros e não há mal nenhum nisso.
Sabe por que? Porque eles são o simples resultado da falta de conhecimento em algum assunto. Ora, se é impossível saber tudo, chega a ser pretensão querer acertar sempre. Em vez de negar nossos erros, o melhor a fazer é usá-los para evoluir.

Se alguém criticou seu comportamento, pare e reflita a respeito. Pergunte à pessoa o que ela teria feito no seu lugar e que atitude julgaria correta, nesse caso. Ela pode estar certa ou não, mas de qualquer forma você vai ter a chance de se auto-avaliar. Sem isso não se chega à humildade, muito menos ao verdadeiro conhecimento. A regra de “levantar a cabeça e dar a volta por cima dos acontecimentos” – ou se preferir, passar por cima do orgulho – certamente seria mais cômoda. Mas acredite: no meio do caminho ela se mostraria incapaz de gerar impulso para transpor uma simples poça d’água…




Exercício para ser mais

humilde


Repita a seqüência abaixo durante uma semana.

afirmação matinal:
“Sei que minhas razões, escolhas e atitudes nem sempre são as mais corretas. Vou usar as experiências de hoje para me auto-avaliar.”
numa situação difícil, mentalize:
“Os erros que cometo são reflexo daquilo que ainda não aprendi. Vou reconhecê-los e usá-los para evoluir.”
diga a si mesmo:
“Sou capaz de ouvir críticas sem me magoar. Elas não servem para me agredir, mas para me ajudar a perceber que estou errando.”
diário noturno:
Escreva ou medite sobre como se sentiu incluindo a humildade no seu cotidiano. Descreva as situações que viveu e faça uma avaliação detalhada. O que você aprendeu? Qual foi a reação da outra pessoa envolvida?

(Dr. Jou Eel Jia, médico e professor de medicina tradicional chinesa – retirado da revista Estilo Natural ano 1, no.3)


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