domingo, 17 de abril de 2011

Os ritos Tibetanos


















Todos buscam uma vida mais feliz com vitalidade, saúde e longevidade. Uma técnica prática que nos auxilia nessa busca, vem do Tibete.

Os ritos tibetanos formaram um conjunto de exercícios físicos com concentração, praticado nos altos Himalaias. Foram descobertos pelo ocidente em 1939 e praticados hoje por todo o planeta.

Seus movimentos estimulam os Chakras e a todo o sistema gandular com contração e alongamento. A prática é simples mas eficaz. Não se necessita muito tempo e em poucos dias já se notam beneficíos físicos e energéticos.

Se possível faça no inicio 3 repetições de cada movimento do rito e vá aumentando a cada semana até chegar a 21 repetições de cada movimento. Todo movimento se inicia com inspiração e contração das nádegas, e após o ápice do movimento, vá soltando o ar, voltando a posição inicial. Todos os exercicíos devem ser feitos com muita concentração e consciência corporal. A dor é sinal de que algum movimento está errado. Ouça uma boa música!!!

Os Ritos são cinco exercícios leves e rápidos, que podem ser feitos por qualquer pessoa, bastam vontade e concentração. Eles têm como objetivo harmonizar os sete centros de energia do nosso corpo, chamados também de chakras, localizados nas sete glândulas: reprodutora ou gônadas, pâncreas, supra-renais, timo, pineal ou epífise, e pituitária ou hipófise.

A Prática

O primeiro rito é muito simples: de pé, ereto, estenda os braços para os lados e gire da esquerda para direita de olhos abertos. A cabeça deve ficar voltada para frente, até terminar o giro de 360°, como fazem os bailarinos. Esse movimento acelera a velocidade dos centros de energia. No início pode dar um pouco de tontura; então, descanse com respiração leve.

Passe então para o rito número dois: deite-se de costas com os braços estendidos ao longo do corpo, as palmas das mãos abertas viradas para o chão, os dedos unidos. Erga a cabeça até encostar o queixo no peito e levante as pernas, com os joelhos retos, até ficarem na vertical. Faça uma respiração natural. Depois, desça a cabeça e as pernas estendidas, até voltar à posição inicial. Relaxe e repita.

O terceiro rito é feito de joelhos no chão, com o corpo ereto e os braços estendidos, com as palmas das mãos firmes junto à lateral das coxas. Incline a cabeça até encostar o queixo no peito. Depois leve a cabeça e todo o corpo para trás, mantendo-se ereto e firmando as mãos na parte posterior das coxas. Volte a posição inicial, respire profundamente e repita o movimento.


Para fazer o quarto rito sente-se com as pernas estendidas, os pés separados cerca de quarenta centímetros, o corpo reto e as mãos no chão, na altura do quadril, voltadas para frente. Incline a cabeça até o queixo tocar no peito. Depois, inspirando, leve a cabeça para trás e, ao mesmo tempo, erga o corpo, dobrando os joelhos, os pés totalmente no chão, os braços estendidos. A posição final é parecida com uma mesa, o tronco e as coxas paralelas ao chão; as pernas e os braços retos como as pernas de uma mesa. Tencione todo o corpo e volte lentamente à posição original, expirando.


Inicie o rito número cinco, deitado de bruços no chão, cotovelos flexionados e as palmas das mãos no chão, na altura do busto. Inspirando, contraindo os músculos dos glúteos e das pernas, erga o tronco apoiando-se nas palmas das mãos e nos dedos dos pés. Mantendo pernas e braços esticados, eleve o quadril, arqueie o corpo até ficar um "v" invertido, tentando tocar o chão com o calcanhar. Volte à posição original devagar, expirando.

Só faça esses ritos se realmente desejar ser mais feliz, saudável e viver mais.

Tudo começa com bons pensamentos...


Falamos sobre Observar-se e com isso aprendermos a entender um pouco mais sobre as nossas conquistas e/ou colheitas.
Neste texto, precisamos deixar um pouco mais evidente, embora criemos uma falha ortográfica, que o ser humano precisa SE OBSERVAR.

Primeiramente, é mais fácil observar-se, pois é apenas começo de uma espetacular virada na forma de entendermos as Causas e os Efeitos de nossas vidas.
SE Observar exige um pouco mais de introspecção. Porque é "SE" de "SER".
Precisamos nos aprofundar para podermos entender que os nossos pensamentos têm origem nos nossos valores.

Mas que valores são esses que tanto ajudam ou prejudicam as nossas caminhadas?
Começam pelo país em que escolhemos nascer. Cada um tem, em si, uma forma de agir e de ser. E são nestas características que precisamos aprender a nos superar. Não é por um acaso que um Argentino pensa diferente de um Brasileiro. Não é por um acaso que um Belga pensa diferente de um Francês. Não é por um acaso que um Português quando viaja a Paris "vai para a Europa"...

Na sequência, vêm os pais que escolhemos para nos moldarem em educação e nos acrescentarem maior ou menor dificuldade em nossa caminhada de cada vida.
Se tivermos irmãos mais velhos é porque os escolhemos. Se temos irmãos mais novos é porque ELES nos escolheram como companheiros de evolução ou por resgate cármico. Existem, portanto, fortes valores familiares.

A sociedade em que vivemos nos apresenta várias opções de valores que podemos, exercendo o Livre-Arbítrio, adotar ou ignorar.
Nossos Amigos, e os relacionamentos, não são fortes por um mero acaso. Eles também nos apresentam várias opções de valores, que adotamos se quisermos...
Nossa religião, e o que cremos ser verdadeiro para construir a nossa fé, são uma real opção para que nossos valores sejam adequados -ou não-, ao nosso crescimento.
Nossos parceiros, namorados, mulheres ou maridos, igualmente são uma fonte enorme de valores que estão à nossa disposição para adotarmos ou não.

Portanto, somos -sim-, fruto do meio em que vivemos e nossa caminhada tem muito de cada um de nossos relacionamentos. O que gostamos e aprovamos deles, ajuda a moldar a nossa forma de viver a vida.
Está faltando equilíbrio, a vida perdeu o sentido, as dificuldades não cessam e os resultados estão ruins?
SE Observe.

Verifique qual o valor que não lhe serve. O que você usa como alicerce em sua vida?
SE observar é dar um passo à frente de simplesmente Observar-se. E isso implica, necessariamente, que tenhamos postura de eliminar o que não nos serve para buscarmos entender um pouco mais da vida.

Dias atrás ouvi um rapaz que estava usando calças no meio da bunda, aparecendo as cuecas, meia canela, com camiseta cheia de caveiras, brinco em uma das orelhas, uma tatuagem de escorpião no antebraço direito e outra de lua cheia no outro braço, reclamando que foi numa entrevista, na busca de um TRAMPO e que as pessoas da empresa não deram retorno da dita entrevista...

Não falei nada, mas pensei:
Este precisa SE Observar...
Todos nós sabemos que existem funções em que a aparência é fundamental...
Sei, mais do que você possa imaginar, que a vida não é uma competição com qualquer pessoa, a não ser consigo mesmo. Somos nós, com nossos vícios e hábitos que fazem parte de nossas colheitas.

São nossas decisões, emocionais ou não. De conformismo ou de dinamismo que nos ajudam a criar nossa evolução. E elas estão altamente comprometidas com os valores os quais cremos serem verdadeiros para nossa vida.
SE Observar significa entender cada um dos valores que cremos serem corretos e adequados para gerarem nossos pensamentos.
Não há como negar que somos, portanto, consequência de nossos valores. Eles geram o nosso destino.
Não é um super, hiper, mega, master, cara que faz isso por nós. Somos nós quem decidimos caminhar de acordo com os valores os quais acreditamos serem corretos para nossa atual existência.
SE Observar é uma clara demonstração de sabedoria de vida que sempre começa com Observar-se.
Mas, cuide-se, ao SE OBSERVAR, depois de Se Entender, vem o mais difícil: Agir conforme.

Sei que nos veremos.
Beijo na alma

Maria Silvia Orlovas

Seja terapeuta de si mesmo!


"Pedi e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei e abri-ser-vos-á. Porque aquele que pede, recebe; e o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á" (Jesus Cristo)

Poucos conhecem -ou acreditam-, mas existem tratamentos sutis e energéticos à base de pensamento elevado. Terapia que não onera o bolso de ninguém e proporciona, a quem acredita, benefícios em relação ao objetivo desejado. No mundo atual, cada vez mais somos induzidos à estratégia da propaganda, ou seja, ao jogo da sedução que exerce um poder hipnotizador sobre nossas mentes. Muitas vezes, sem percebermos, consumimos por indução ou ficamos à mercê de publicidades, que através da mídia, encarrega-se de nos receitar fórmulas da felicidade baseadas na prática e modelo consumista.

Manipulados psicologicamente e absorvidos pelo poder de sedução que dita regras de comportamento social estimulado pela moda, vamos, gradualmente, despersonalizando-nos e perdendo a capacidade de discernir sobre o que é mais importante ou prioritário para a nossa vida.

Desta forma, aproximamo-nos da dimensão da matéria e seus prazeres imediatos, supérfluos e nos distanciamos de nossa natureza espiritual, que quando associada às experiências da realidade física, proporciona-nos aprendizados que visam o amadurecimento do espírito.

A robotização proporcionada pelo poder de sedução do sistema alicerçado no materialismo gera indivíduos alienados de sua condição espiritual, já que o pensamento imediatista destas pessoas gira em torno de um conjunto de valores - e crenças - que determina uma tendência fundamentada em interesses lucrativos.

"Fugir" desta robotização, ou seja, do processo de despersonalização em massa, não é simples, pois exige do indivíduo, coragem para ir na contra-mão de poderosos interesses. E desafiar o poder exige uma indispensável ferramenta: a lucidez.

Gerada pelo poder de sedução do modelo materialista, a robotização, além de despersonalizar o indivíduo e agir sobre a sua auto-estima, ajuda a criar distâncias entre as camadas sociais. Nesse sentido, imperceptivelmente, a discriminação torna-se fator de geração de doenças pelo processo de somatização, pois, sentir-se excluído ou incapaz de atingir um patamar social que garanta uma melhor qualidade de vida para si e seus familiares, é motivo de desequilíbrios na esfera psíquico-espiritual.

Portanto, a "terapia gratuita" que poucos conhecem ou praticam no mundo ocidental, pode ser a prece espontânea. Ao elevarmos sistematicamente o nosso pensamento, geramos internamente uma energia compatível com o objetivo de nossas intenções, ou seja, a transparência das nossas intenções é regra básica para determinar -ou não- a alteração de nossa sintonia ou a mudança de nossa atitude diante da vida.

Outra opção de tratamento gratuito é a meditação, que quando elevada em forma de pensamento, possui a mesma qualidade terapêutica -ou energético-curativa- da prece espontânea.

Como sugestão, tanto numa opção quanto na outra, podem ser utilizadas palavras-chave de significado transcendental como "força, serenidade e equilíbrio", entre outras.

Força significa reação a uma situação estabelecida (o problema em si). Serenidade nos remete à busca por paz interior. Equilíbrio, por sua vez, une os dois significados anteriores em busca do discernimento e lucidez para entender o que se passa consigo, até o indivíduo atingir ou retomar o equilíbrio psíquico-espiritual.

Na prática da sugestão, ao mentalizarmos as três palavras-chave em nossa prece ou meditação, podemos ouvir uma música que eleve a alma, ou se preferirmos, simplesmente o silêncio.

No entanto, é importante mentalizarmos um ambiente de paz e harmonia. Por exemplo, a visualização do sol, do mar ou de uma cachoeira, representam a força da natureza. A serenidade pode ser representada por um campo florido ou um lago iluminado pelo sol ou lua cheia. O equilíbrio representado pelo ecossistema que relaciona-se à harmonia da imagem visualizada como um todo.

No conjunto da imagem, podemos visualizar no fundo o mar iluminado pela energia solar, e mais à frente, um campo coberto de flores e esvoaçantes borboletas. Ao mesmo tempo que visualizamos -de olhos fechados- essa harmoniosa imagem, repetimos mentalmente: "força, serenidade, equilíbrio"...

Entre os espiritualistas, independente de religiões, existe uma orientação natural que nos remete a um poder oculto (fé) que existe em cada um de nós. Poder que, quando despertado, é capaz de transformar realidades.

Contudo, contrário à essa orientação natural, existe um dito popular que nos remete a um direcionamento materialista associado ao mundo dos negócios e do lucro: "Tudo que de graça é dado, é pouco valorizado". Mesmo assim, vale a pena aproveitar a energia do universo acessível a todos os seres inteligentes e ser terapeuta de si mesmo...

A sugestão, porém, não tem a pretensão de induzir ninguém a uma ideologia, mas chamar a atenção para o discernimento necessário no sentido de cada indivíduo valorizar o que é importante para a sua vida. E a partir dessa clareza de intenções, priorizar ações em benefício de seu crescimento integral que envolve a saúde física e mental, o profissional, o social e o espiritual.

Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br

O Apego


Uma das maiores fontes de angústia e infelicidade que podemos ter na vida é o apego. Quando nos tornamos dependentes de alguma situação ou de alguém para que possamos ser felizes, certamente começa o inferno.

Como é impossível controlar a realidade de modo que ela satisfaça todos os nossos desejos, é óbvio que em algum momento acabaremos por sofrer uma perda, uma rejeição ou teremos frustrada alguma expectativa.

Se nossa dependência dos fatores externos for demasiadamente grande, o sofrimento será inevitável. Entre todos os tipos de apego, certamUma das maiores fontes de angústia e infelicidade que podemos ter na vida é o apego. Quando nos tornamos dependentes de alguma situação ou de alguém para que possamos ser felizes, certamente começa o inferno.

Como é impossível controlar a realidade de modo que ela satisfaça todos os nossos desejos, é óbvio que em algum momento acabaremos por sofrer uma perda, uma rejeição ou teremos frustrada alguma expectativa.

Se nossa dependência dos fatores externos for demasiadamente grande, o sofrimento será inevitável. Entre todos os tipos de apego, certamente o mais difícil de superar é a dependência afetiva.

Esta é uma dificuldade tão disseminada, que existem grupos terapêuticos específicos para o seu tratamento, pois ela é tão destrutiva quanto a que se relaciona com vícios, como o álcool e as drogas.

A dependência afetiva tem como raiz uma baixa auto-estima e a necessidade de sentir-se amado para poder acreditar que se possui algum valor. Esta carência leva a situações humilhantes, pois faz com que a pessoa abra mão da própria identidade e faça qualquer concessão, para garantir a aceitação por parte do outro.

Para libertar-se dessa prisão é preciso, em primeiro lugar, tomar consciência de que algo de errado está acontecendo. Quando o primeiro sinal de que se precisa de ajuda surge, é importante agir, principalmente, para que o sentimento de fraqueza desapareça, visto que num grupo de terapia pode-se perceber que muitos outros seres humanos se encontram na mesma situação.

Esta descoberta traz alívio, incentivo e motivação para que se persista na busca da cura. Quanto mais o amor-próprio e a autovalorização se fortalecerem, mais rapidamente acontecerá a transformação.

... "Para o apego, a consciência não é necessária; ao contrário, a consciência é a barreira. Quanto mais consciente você se torna, menos você será apegado, porque a necessidade de apego desaparece. Por que você quer estar apegado a alguém? Porque sozinho você sente que você não se basta. Você sente falta de alguma coisa. Algo fica incompleto em você. Você não é inteiro. Você precisa de alguém para completá-lo. Daí, o apego. Se você está consciente, você está completo, você é inteiro - o círculo está completo agora, não está faltando nada em você - você não precisa de ninguém. Você, sozinho, sente uma total independência, uma sensação de inteireza.
Isso não quer dizer que você não amará as pessoas; ao contrário, somente você pode amar.

Uma pessoa que seja dependente de você não pode amá-lo: ela o odiará. Uma pessoa que precisa de você não pode amá-lo. Ela o odiará, porque você se torna o cativeiro.
Ela sente que sem você ela não pode viver, sem você ela não pode ser feliz, então, você é a causa das duas coisas, da felicidade e da infelicidade dela. Ela não pode se dar ao luxo de perdê-lo e isso lhe dará uma sensação de aprisionamento: ela é sua prisioneira e se ressentirá disso; ela lutará contra isso.
As pessoas odeiam e amam ao mesmo tempo, mas este amor não pode ser muito profundo. Somente uma pessoa que seja consciente, pode amar, porque esta pessoa não precisa de você.

Mas, então, o amor tem uma dimensão totalmente diferente: ele não é apego, ele não é dependência. A pessoa não é sua dependente e não o fará dependente dela: a pessoa permanecerá uma liberdade e lhe permitirá permanecer uma liberdade.
Vocês serão dois agentes livres, dois seres totais, inteiros, se encontrando. Esse encontro será uma festividade, uma celebração - não uma dependência. Esse encontro será uma alegria, uma brincadeira".

Osho, The Book of the Secrets.

Elisabeth Cavalcante
ente o mais difícil de superar é a dependência afetiva.

Esta é uma dificuldade tão disseminada, que existem grupos terapêuticos específicos para o seu tratamento, pois ela é tão destrutiva quanto a que se relaciona com vícios, como o álcool e as drogas.

A dependência afetiva tem como raiz uma baixa auto-estima e a necessidade de sentir-se amado para poder acreditar que se possui algum valor. Esta carência leva a situações humilhantes, pois faz com que a pessoa abra mão da própria identidade e faça qualquer concessão, para garantir a aceitação por parte do outro.

Para libertar-se dessa prisão é preciso, em primeiro lugar, tomar consciência de que algo de errado está acontecendo. Quando o primeiro sinal de que se precisa de ajuda surge, é importante agir, principalmente, para que o sentimento de fraqueza desapareça, visto que num grupo de terapia pode-se perceber que muitos outros seres humanos se encontram na mesma situação.

Esta descoberta traz alívio, incentivo e motivação para que se persista na busca da cura. Quanto mais o amor-próprio e a autovalorização se fortalecerem, mais rapidamente acontecerá a transformação.

... "Para o apego, a consciência não é necessária; ao contrário, a consciência é a barreira. Quanto mais consciente você se torna, menos você será apegado, porque a necessidade de apego desaparece. Por que você quer estar apegado a alguém? Porque sozinho você sente que você não se basta. Você sente falta de alguma coisa. Algo fica incompleto em você. Você não é inteiro. Você precisa de alguém para completá-lo. Daí, o apego. Se você está consciente, você está completo, você é inteiro - o círculo está completo agora, não está faltando nada em você - você não precisa de ninguém. Você, sozinho, sente uma total independência, uma sensação de inteireza.
Isso não quer dizer que você não amará as pessoas; ao contrário, somente você pode amar.

Uma pessoa que seja dependente de você não pode amá-lo: ela o odiará. Uma pessoa que precisa de você não pode amá-lo. Ela o odiará, porque você se torna o cativeiro.
Ela sente que sem você ela não pode viver, sem você ela não pode ser feliz, então, você é a causa das duas coisas, da felicidade e da infelicidade dela. Ela não pode se dar ao luxo de perdê-lo e isso lhe dará uma sensação de aprisionamento: ela é sua prisioneira e se ressentirá disso; ela lutará contra isso.
As pessoas odeiam e amam ao mesmo tempo, mas este amor não pode ser muito profundo. Somente uma pessoa que seja consciente, pode amar, porque esta pessoa não precisa de você.

Mas, então, o amor tem uma dimensão totalmente diferente: ele não é apego, ele não é dependência. A pessoa não é sua dependente e não o fará dependente dela: a pessoa permanecerá uma liberdade e lhe permitirá permanecer uma liberdade.
Vocês serão dois agentes livres, dois seres totais, inteiros, se encontrando. Esse encontro será uma festividade, uma celebração - não uma dependência. Esse encontro será uma alegria, uma brincadeira".

Osho, The Book of the Secrets.

Elisabeth Cavalcante