quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Deus está no leme


Deus está no leme


"Deus é a evidência invisível".
Victor Hugo

Fé é idéia muito antiga. Desde os primeiros registros humanos podemos encontrar esta palavra e seus significados. Repetidamente a usamos para expressar a nossa certeza em algo ou alguém ou para pedir a outros que se convertam e que pensem como nós.

Ter fé é ter certeza; é considerar que apesar dos ventos contrários, algo deverá acontecer e fazer com que o melhor se realize, mesmo quando este melhor nos pareça, momentaneamente, muito pior.

Caro leitor, você já se deu conta de que muitas vezes algo que é bom para o nosso desenvolvimento vem disfarçado de um ou vários acontecimentos ruins? Só com o passar do tempo é que compreendemos como foi importante cada experiência difícil em nossas vidas, mesmo as mais doloridas. Mas claro que estas reflexões acontecem apenas com aqueles que não ficam perdendo seu tempo com lamúrias intermináveis, diante das adversidades. Só os que tentam buscar os ensinamentos dentro das dores é que podem realizar este tipo de avaliação que, aliás, considero de extrema importância. Ter fé nesta realidade é condição fundamental para que possamos seguir adiante, sem medo de injustiças que certamente nunca acontecem, uma vez que Deus está no leme.

Porém, existe uma fé que é muito perigosa. Seu nome é fé cega. Cuidado! Este tipo de fé pode castrar, ferir ou ainda, matar.

Fé cega é aquela que pune quem não pensa e se comporta como ela ordena. Leva homens e mulheres ao crime contra outros ou contra eles mesmos. Em seu nome muitos corrompem, perseguem, sufocam, tiranizam. Trata-se, em alguns momentos, de uma verdadeira violência simbólica, uma forma de coação que se apóia em crenças e preconceitos coletivos. Os indivíduos são forçados a se enxergar e a avaliar o mundo seguindo critérios e padrões dos dominantes.

Conheço as mais variadas formas de fé cega, algumas mais perigosas, outras menos. Praticamente todas elas admitem a existência de Deus, louvam Sua presença no mundo e posicionam o Pai Celestial como sendo perfeito (portanto Justo e Bom). Porém, as atitudes desse Criador são as mais variadas e mudam de acordo com as religiões vigentes, demonstrando falta de uso da razão por parte dos crentes diante de certos pressupostos básicos.

Para alguns, Deus é um verdadeiro legislador da pesada. Não perdoa os infratores. Sem dó nem piedade, joga no fogo eterno, nas garras do “coisa ruim”, todos os que agem de forma contrária às suas leis. Interessante que meu pai terreno, um homem simples nascido no interior de São Paulo, cheio de defeitos e qualidades, tem uma piedade muito maior por seus filhos.

Outros crêem num Deus bom apenas para quem nasceu em certa localidade, na Terra. Aliás, sequer admitem que existam outras criaturas no Universo (ou Universos, como a ciência tem nos mostrado). Interessante a parcialidade desse Pai que escolhe alguns eleitos em detrimento de outros.

Existem, ainda, os que acreditam num Deus muito parecido com um lanterninha de cinema. Ele vigia cada passo de seus filhos: vê quando eles cortam os cabelos, quer saber se eles jejuaram conforme manda a tradição, está atento aos namoricos mais calientes, inspeciona a forma como se vestem, etc. Certamente Ele também quer saber o que vai no coração dos homens, mas este detalhe é apenas mais um dentro de muitos outros, não menos importantes.

Não estou aqui para julgar tais crenças, mesmo porque todas elas são muito válidas, desde que consigam cumprir com o seu papel que é a transformação do homem em um ser melhor, mais espiritualizado, menos instintivo. O que chamo a atenção neste artigo é ao fato de que esta mesma fé que pode auxiliar a muitos no processo de burilamento íntimo, também pode vir a se tornar uma arma perigosa. É como certo veneno que quando ingerido em pequenas doses atua como medicamento salutar, porém se ministrado em grande quantidade, torna-se fatal.

É o tipo de fé que cria preconceitos, desigualdades, marginalizações. É contraditória porque a ciência está incessantemente mostrando outras verdades, contudo suas lentes embaçadas não desejam enxergar sequer as provas mais contundentes. Afirma que o Pai é Perfeito, porém suas obras são imperfeitas (?). Como um Pai Soberano poderia criar seres eternamente voltados ao mal, como se tivessem um chip defeituoso de fábrica, sem chances de mudança? Por que um Pai amoroso agiria com parcialidade? Em que momento passamos a conceber que Ele estaria desatento, deixando esta embarcação chamada Terra à deriva?

Precisamos reavaliar nossas crenças. A partir do momento em que aceitamos um Pai Onipotente, Onisciente, Onipresente, Justo e Bom, não podemos mais admitir que Ele nos permita sofrimentos injustos. Não podemos mais aceitar a idéia de que Ele tenha criado algo em vão. Nem nós, nem a natureza, nem todas as formas do Universo.

Tudo é força, tudo é vida, tudo é evolução. Só quando nos dermos conta de que o Pai é o Grande Comandante desta nau maravilhosa e nós, os marujos aprendizes, aspirantes a Mestre, o mar se tornará menos revolto. Mesmo diante das tormentas ocasionais estaremos firmes com Ele, cientes de que este grande Comandante sabe o que faz, portanto, tudo visa o nosso bem.

De nossa parte precisamos trabalhar pelo progresso de todos. Não há embarcação que consiga atingir seu objetivo com marinheiros individualistas. Tudo tem que ser pelo coletivo. Todos precisamos colaborar para que esta embarcação escolar, que nos recebe a bordo com tanto desvelo, seja muito bem cuidada.

Só assim conseguiremos nos desenvolver plenamente e, então, desembarcaremos em porto seguro, prontos para novas viagens rumo à perfeição.

por Claudia Gelernter - claudiagelernter@uol.com.br

As forças da vida


As forças da vida: saiba quais são as quatro fontes que nos alimentam


Por que estamos vivos? Que energia é essa que nos dá movimento, ação e força? Que força é essa que alimenta as nossas células e confere saúde aos nossos corpos?Se você fica algumas horas sem comer, surge a fome que é a necessidade de alimentar o corpo físico. Sem alimento, sem água não podemos sobreviver.

Se você fica muito tempo acordado, sem descanso, o sono pede para você dormir, recuperar a vitalidade do seu corpo, relaxar sua mente. Sem o benefício do sono, a mente fica em desequilíbrio, as emoções ficam desorganizadas, o relógio biológico se desajusta, o corpo perde as forças. Sem o sono periódico, não podemos viver.

Se você fica poucos minutos sem respirar, seu sangue e seu cérebro perdem a oxigenação e encontram dificuldades para exercer suas funções, por consequinte, todo o corpo padecerá por essa carência. Sem respirar não podemos viver. Essas são as principais fontes que alimentam a nossa vida, pois sem elas, simplesmente não existiríamos.

Quando o corpo se alimenta devidamente dessas fontes, a consciência pensante desabrocha de dentro do indivíduo, lhe conferindo carisma, discernimento, magnetismo, movimento e coordenação.

A falta de abastecimento por qualquer uma dessas fontes gera danos significativos ao organismo humano. Mas o corpo não é a consciência, portanto a consciência não é física, é etérica. Dizer que alguém morreu é o mesmo que dizer que sua consciência deixou seu corpo e não mais habita essa dimensão física.

Fica difícil para qualquer indivíduo, manifestar o máximo de seus potenciais, intelectuais, emocionais, sentimentais, espirituais, se ele não tiver com o corpo físico equilibradamente alimentado pelas três fontes.

Uma pessoa não poderá fazer uma longa viagem de carro, cruzando um grande território, se o motor desse veículo, os pneus e toda a estrutura mecânica, elétrica e eletrônica não estiver em pleno funcionamento. A pessoa também não poderá ir até o seu destino se ela não entrar dentro do carro. Esse é o papel da consciência de cada um, a condução do veículo. pois o veículo transporta a consciência.

Nosso corpo espiritual entra dentro do corpo físico assim como um líquido pode preencher uma garrafa. Da mesma forma, se a garrafa se quebra, o fluido que está dentro dela escorre para outro lugar. Esse lugar chamamos genericamente de plano espiritual, porque possui sintonia vibracional com o espírito - que é a própria consciência - isso quer dizer que não pode ser habitado por seres que ainda tenham o veículo carnal.

Quando somos levados para o processo de gestação, temos os nossos corpos físicos construídos gradativamente. Assim que as funções básicas são constituídas, temos nosso espírito atraído para esse receptáculo físico que vai sendo moldado lentamente, até que definitivamente entramos nele. Mais tarde, aparecemos como bebês na vida física para mais uma experiência terrestre.

Ao término do período de uma vida física, quando nosso veículo já não mais abriga a vitalidade de uma criança, perdemos o corpo denso "com prazo de validade vencido", e temos nosso espírito liberado para voltar ao plano espiritual, onde não necessitamos de corpo carnal para transitar. Nesse ambiente sutil, desapegados das rotinas materiais, expandimos nossas consciências, percebemos nossos erros da última vida material, assim planejamos uma nova experiência para retornar ao plano físico.

Embora tenhamos algumas fontes conhecidas como essenciais para manutenção da vida física, como as citadas anteriormente, uma vez que estamos vivendo em um corpo físico, precisamos ter discernimento, pensamentos, ações, intenções e magnetismo pessoal. Para isso, necessitamos que nossa consciência ou nosso espírito mantenha-se sempre energizado, porque senão seremos um carro desgovernado em uma auto-estrada. O que dá direção a esse veículo é a ligação com a força espiritual, que aqui chamamos de CONEXÃO.

Você até pode viver ilusoriamente sem conexão com a Fonte maior por algum tempo, até poderá sentir a energia do seu corpo físico fazendo você se movimentar e agir, mas se você não tiver um direcionamento ou uma bússola interior, os seus atos serão falhos e você viverá de forma mecânica.

A conexão espiritual abastece a energia do seu espírito, que é a sua consciência. Quando essa sua parte sutil absorve a vitalidade, ela é transmitida a todos os outros aspectos do se Eu, físico, mental e emocional. Portanto uma coisa afeta outra, um aspecto está ligado ao outro. Dentro dessa chamada alimentação espiritual temos a necessidade de alimentação pelo afeto.
Ninguém consegue viver em paz nesse mundo se não se sentir amado ou aceito entre os seus próximos. Queremos amor, queremos carinho, queremos colo, mas nem sempre solicitamos isso de forma direta. Nossos atos, nossas metas, nossos estilos de vida normalmente são voltados para a conquista de aceitação, reconhecimento e pela busca do amor dos demais, o que é normal quando desde que não se torne uma paranóia. Muitas pessoas, na busca incessante por essa energia da aceitação, do amor, acabam que se hipnotizando, portanto se fascinando na busca desenfreada desses sentimentos em outras pessoas. Nesse momento, se revela diante do indivíduo uma evidência óbvia: ele está buscando no próximo aquele sentimento que não encontra dentro dele! Podemos chamar esse evento de "falha de conexão".

Essa busca extrema só ocorre quando a pessoa encontra um vazio interior, que ela sem perceber decide preencher de forma equivocada. Sem consciência, ela fica viciada na busca por esses sentimentos e acaba paulatinamente tornando-se uma pessoa manipuladora, ciumenta, possessiva, vítima, egoísta. Mais uma demonstração da falta de conexão.

Uma pessoa conectada busca o amor do próximo, mas com liberdade, com leveza, sem cobranças, porque tudo deve fluir levemente. Ela não obriga ninguém a fazer nada, ela não cobra de ninguém uma ou outra atitude, mas ela recebe quando alguém tem amor, carinho e afeto para dar.Veja uma lista de simples práticas que podem ajudar muito:

- Aprenda a perdoar, mesmo que a outra parte não peça perdão. Entenda que a paz de espírito é o portal aberto para sua ligação com Deus. Pratique a gentileza em tudo que você fizer, seja solidário, mas não cobre que as outras pessoas sejam assim também, tenha paciência e ensine pelo exemplo;

- Mantenha o bom humor e harmonia emocional. Reze sempre, ao acordar, durante o dia, antes de dormir, mas saiba que prece mecânica não serve para nada;

- Medite e aprenda a serenar a mente. A cabeça agitada é um programa interno que nos mantém sempre desconectados de Deus. Jamais transfira a responsabilidade de ser feliz para outra pessoa.

- Expresse gratidão pela vida, por ser quem é, pelas pessoas ao seu lado e por tudo mais.

- Alimente-se equilibradamente na forma de alimentar-se das diversas fontes.

por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.
com.br

Transforme sua realidade


Transforme sua realidade


Esta semana quero refletir sobre a palavra ‘realidade’. A Wikipedia explica que ‘O real é tudo aquilo que existe fora da mente. Ou dentro dela também. A ilusão, a imaginação, embora não estejam expressas na realidade tangível extra-mentis – fora da mente – existe ontologicamente (Ontologia - do grego ontos e logoi, "conhecimento do ser" - é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral (relativa ao ente - vide Heidegger in "Ser e tempo").

A trilogia cinematográfica de Matrix transmite a idéia que nosso mundo é virtual e que a realidade é somente uma projeção do nosso ‘eu digital’. Se por ‘eu digital’ pensarmos na interação energética de nossos neurônios, fonte de nossos pensamentos, então, podemos deduzir que a realidade é diferentemente criada para cada um de nós, porque cada um de nós tem em sua mente conceitos diferentes. Esses conceitos são em grande parte fruto do condicionamento familiar e cultural recebido. Devemos lembrar também do primeiro princípio hermético O Todo é Mente, o Universo é Mental’. (vejam as 7 Leis da Sabedoria no meu site pessoal).

Imaginem uma criança que tenha sido condicionada, desde o nascimento, a achar que as árvores são feias. Ela crescerá olhando as árvores com asco, considerando-as inaceitáveis e querendo destrui-las, odiando-as até! Em conseqüência desse condicionamento, ela poderia, por exemplo, achar bonito o deserto onde não existe nenhuma árvore! Bem, estou filosofando.... Mas o que quero dizer é que, finalmente, somos nós que criamos em nossa mente a realidade que atraímos para nossa vida. O que ela significa, que forma ela tomará diante de nossos olhos será conseqüência da nossa percepção individual, ao mesmo tempo em que ela estará sendo cristalizada ao nosso redor. Os ocultistas chamam esse fenômeno de ‘forma-pensamento’, ou seja, pensamentos que tomam forma, que se materializam. Certamente, que não somos perfeitamente conscientes desse fenômeno, caso contrário, teríamos mais cuidado com nossos pensamentos negativos, não é mesmo?

A nossa energia vital, portanto, flui de nossos pensamentos e precisa permanecer em equilíbrio para que possamos viver perfeitamente integrados com o mundo ao nosso redor, por mais caótico ou hostil que esse possa nos parecer. Lembremos que tudo o que acontece ao homem é fruto da manifestação desse processo energético criado na mente. Conseqüentemente, somente uma mente saudável consegue uma perfeita integração, psicológica, mental e emocional e cria as condições para que essa integração seja perfeitamente equilibrada. Nosso mundo está mergulhado no caos porque a mente dos homens está mergulhada no caos. Podemos mudar essa realidade? Eu creio que isso ainda seja possível. O Micro e o Macro se espelham.

Podemos começar transmutando a energia em nossa mente e ao nosso redor e criaremos um mundo melhor. Desta maneira nos sentiremos integrados e mais felizes e, conseqüentemente não adoeceremos, certo? Já reconhecemos o fato de que uma enfermidade nunca é um fato isolado – algo que acontece de fora para dentro – mas é simplesmente a manifestação física de um bloqueio energético que teve origem numa reação emocional negativa que permanece em nossa mente criando pensamentos negativos! Já escrevi sobre a técnica chamada EFT*, também chamada de Técnica de Libertação Emocional. Leiam os artigos no meu site e vejam os vídeos que estão linkados.

Porém, dirão vocês, continuando nossa reflexão, se somos condicionados desde criança e conseqüentemente criamos em nossa mente a realidade que projetamos para fora de nós, então, como ‘recriar’ essa realidade para que possamos nos integrar novamente, como ‘no princípio’? Bem, eu não creio que possamos voltar a essa integração inicial numa só encarnação! De fato, é para isso que servem as encarnações sucessivas: levar-nos de volta para a integração original com o Todo, pois ‘no princípio era o Verbo, e o Verbo era Deus’.
E nessa encarnação, qual a realidade que queremos para nós? Enquanto estamos vivendo a nossa realidade atual, podemos contribuir para essa integração?

Várias teorias religiosas e filosóficas tratam dessa questão. Cada qual à sua maneira, elas procuram nos oferecer ferramentas de integração com o Todo, e todas elas apontam o autoconhecimento como sendo o fator indispensável para alcançar essa meta. Os mecanismos podem ser vários, os caminhos são inúmeros, mas a conscientização é algo comum a todas elas. Pessoalmente, acredito que a Astrologia e a Cabala, integradas na disciplina chamada de Astrologia Cabalística, ou mesmo em separado, são ferramentas poderosas para essa conscientização. O Mapa Astral revela nossa personalidade, nosso potencial, nosso caráter e nos indica os condicionamentos recebidos, os obstáculos eventuais, nossas fraquezas e dificuldades. A Cabala nos oferece o conhecimento milenar que foi revelado a Moisés no Antigo Egito dos Faraós, sintetizada na Árvore da Vida. Com esses ensinamentos poderemos conseguir uma maior integração de nosso ser, iniciaremos o processo de transformação das energias negativas em energias positivas e, portanto, conseguiremos promover uma realidade mais harmoniosa e feliz.

Preparem-se para transformar seus pensamentos e lembrem-se: atraímos formas inerentes à vibração de nossos pensamentos! Desejo a todos uma semana cheia de Harmonia e Luz!

São Paulo, 16 de novembro de 2010

:: Graziella Marraccini ::

O que sou...


O que sou...


Todos nós já nos deparamos com esta dúvida e com a necessidade de entendermos o que efetivamente somos.

Primeiro, precisamos assimilar que somos uma Essência que pode se tornar uma Alma. Ela o será dependendo da quantidade de energia positiva que estamos produzindo com nossos pensamentos e conseqüentes atitudes.
Isso posto, para facilitar, digamos que somos uma Alma, que temos atitudes corretas e que passamos a vida vigiando nossos pensamentos em busca do correto entendimento de nossa evolução.
Pronto. Agora estou preparado para a felicidade... Engano. Agora estou pronto para entender as dificuldades.

Hoje meu Mestre ND me disse:
Saul, a vida tem mais coisas de que não gostamos do que aquelas que apreciamos. Você tem que aprender a ver isso. Todos os instantes o ser humano joga Pingue-Pongue com a sua vida. Se a bola jogada é repleta de energia ruim... A vida retorna a mesma coisa.

Portanto, assim começamos a saber o que nos tornamos. Mas é importante registrarmos que somos efetivamente uma Essência/Alma que é AGREGADA de outros conceitos conforme a nossa escolha, repito, conforme nossa escolha para evoluir e aprender. Todas as dificuldades vividas são fruto de opções, quer pré-encarne ou mesmo por aquilo que plantamos nesta vida.
Desta forma é importante entendermos a influência de alguns vetores na formação de nosso caráter e, conseqüentemente, de nosso destino.

O primeiro deles tem a ver com os nossos familiares. Nossos pais se tornam, na maioria das vezes, os principais responsáveis pelo que somos. Copiamos padrões deles de maneira direta ou indireta. Nesta escala podemos agregar irmãos e demais parentes.

Em segundo plano, entra a nossa crença religiosa. Ela pode ajudar ou nos castrar a evolução. Quanto mais medos nos põem na mente, menos enxergamos. Quanto menos vemos, mais difícil se torna viver sem a dependência de alguém que me fez assim ou me tornou isso que sou.

Em terceiro, vem o meio em que vivemos. Nossos relacionamentos causam um impacto enorme nos conceitos que aplicamos em nossas vidas. Tudo aquilo que gostamos nas pessoas de nosso meio, assimilamos e incorporamos.

O quarto vetor é representado por nossos companheiros de jornada, os(as) parceiros(as) de vida. E, na seqüência, nossos filhos.

Portanto, sou o que admito como verdadeiro em minha família, minha religião e nas pessoas com as quais convivo.
Isso sou eu.

E, este eu que me torno é o responsável pelo que sou. É com estas verdades que encaro a vida, que consigo entender os livros que leio e aceitar as novidades que acabo descobrindo como tais. Este é o quinto vetor.
Assim, precisamos deixar registrado que nada nesta vida, em termos de evolução, se defronta com o certo e o errado. Nos deparamos sim, com o bom e o ruim.

Na situação, no momento, do bom e do ruim, temos um termômetro que nos permite entender o passado. Este estágio deve ser analisado de forma isenta para podermos efetivamente saber o que criei para mim mesmo.
Plantou... Colheu.

Se soubermos encarar a vida e com ela aprendermos, encontraremos em nosso interior uma verdade única e, desculpe a redundância, singular, chamada SABEDORIA.
Ninguém fica sábio copiando valores criados e praticados pelos outros. Isso é demagogia de religião.

O verdadeiro sábio descobre as suas verdades em seu interior e pelas suas atitudes.
Sei que nos veremos
Beijo na alma

:: Saul Brandalise Jr. ::