domingo, 19 de setembro de 2010

Cromoterapia - Influências Gerais da Cor


A cor ocupa grande parte de nossas vidas.

A natureza nos proporciona constantemente variados matizes. Um brilhante céu azul pode elevar nosso espírito e um céu escuro e nublado podem fazer-nos sentir deprimidos e desernegizados.

A radiação solar traz alegria a muitos de nós. Cada estação do ano tem diferentes tons. Não preciso falar deles, todos tivemos contato com esses fatos segundo nosso ponto de vista. Quando o céu está claro à noite e a lua é cheia, muita gente se sente influenciada, favorável ou desfavorávelmente por isto.

Tudo tem uma certa frequência de vibração e isto se aplica a todos os órgãos do corpo humano. Se ocorre qualquer desvio da vibração normal tem-se um índice de que o órgão não está funcionando adequadamente.

Todos os órgãos têm uma vibração característica e que pode ser detectada e a tarefa do terapeuta é localizar as vibrações defeituosas do corpo e restaurá-las à saúde normal.

A aplicação da frequência adequada alterará a defeituosa e dará ao órgão o estado de normalidade. Fadiga, tensão, stress, medo e todas emoções negativas são criminosos perturbando as vibrações saudáveis.

A cor é uma vibração pura e quando usada na tonalidade certa e focalizada no lugar certo pode corrigir o problema e reconduzir o corpo à saúde.

As cores podem ser visualizadas com alguma perseverança. Tais cores podem ser empregadas num processo de autoterapia ou recomendadas para pacientes. E, é claro, a cor pode ser aplicada através de uma lâmpada colorida.

Há sete cores principais no espectro: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta.

As cores quentes são: vermelho, laranja e amarelo.

O vermelho é o elemento do fogo e estimula e excita os nervos e o sangue. Promove a liberação de adrenalina e estimula os nervos sensoriais. Ativa a circulação sanguínea, excita os nervos cerebrospinais e o sistema nervoso simpático.
Revitaliza o corpo físico, mas, por ser tão poderosamente estimulante, deve ser usada com cautela.
Superestimação pode ser perigosa. Saúde significa equilíbrio.
O vermelho é contra-indicado em todas as inflamações e em muitos dos casos de perturbações emocionais.
Nunca se deve fazer um tratamento exclusivamente com vermelho é preciso complementá-lo com uma radiação com verde ou azul.

O laranja é uma combinação do vermelho e do amarelo.
Tem efeito antiespasmódico. Bom no tratamento das cãibras musculares e nos espasmos.
O laranja auxilia o metabolismo do cálcio e fortalece os pulmões, pâncreas e baço.
Esta cor acelera a pulsação mas não eleva a pressão sanguínea.
Fornece energia ao baço e pâncreas.
O laranja fortalece o corpo etérico, vivifica as emoções e cria um sentimento geral de bem estar e disposição.

O amarelo ativa os músculos motores e gera energia nos músculos.
Favorece a digestão mas se usada durante muito tempo pode provocar diarréia porque estimula o fluxo de bile.
O amarelo afasta os parasitas.
Melhora a condição da pele e purifica o sangue.
Ativa a linfa.
O amarelo pode deprimir o baço.
Sob o ponto de vista psicológico, afeta a melancolia e o desespero.
É a cor do intelecto e da razão.
O amarelo é contra indicado em casos de inflamação aguda, delírio, diarréia, febre, superexcitação e palpitações.

O verde é a cor média do espectro.
O verde dilata os capilares e produz sensação de calor.
Alivia a tensão, mas usado em excesso torna-se enfadonho.
Estimula a glândula pituitária e é um reconstrutor dos tecidos e músculos.
O verde é um desinfetante; libera e ao mesmo tempo regula o corpo elétrico e recupera o corpo astral que tenha sofrido choque, fadiga, moléstia ou emoções negativas.

Azul, índigo e violeta são cores frias.

O azul acelera o metabolismo. Promove crescimento e supuração.
Cura queimaduras muito rapidamente.
O azul é a cor da intuição e das faculdades mentais elevadas.
O azul é contra indicado para resfriados, gota, hipertensão, contrações musculares, paralisia, reumatismo crônico e taquicardia (batimento cardíaco acelerado).

O índigo é refrigerante, adstringente e elétrico.
Atua sobre as paratiróides, mas deprime as tiróides.
Quando a tiróide está sobrecarregada deve-se tratar as paratiróides com índigo.
Purifica a corrente sanguínea e prepara os leucócitos no baço.
Reduz ou mesmo estanca hemorragias.
Sempre que hemorragia excessiva estiver presente, trate as paratiróides com índigo. Reduz o ritmo respiratório e tonifica os músculos.
Usado demoradamente tem efeito anestésico, além disso afeta a visão, audição e paladar.
Afeta também os níveis emocional e espiritual e auxilia no tratamento de moléstias mentais, como o "delirium tremens"e a insônia.
Podem-se curar obsessões com ele, mas neste caso o terapeuta deve precatar-se para não adquirir tal obsessão.

O violeta deprime os nervos motores e o sistema linfático, bem como o sistema cardíaco.
Purifica o sangue e promove a produção de leucócitos.
O violeta mantém o balanço de potássio no corpo.
Detém o crescimento de tumores.
No tratamento de pacientes operados de câncer, três cores podem auxiliar:

Vermelho para energizar o sistema.
Verde para estabilizar o corpo astral.
Violeta para restaurar o equilíbrio sódio-potássio.
O violeta é uma cor boa e calmante nos casos de violenta insanidade.
Controla a fome excessiva.
É uma cor espiritual.
O poder de meditação é extremamente aprofundado sob luz violeta.
O Conde de Saint-Germain curava principalmente com os raios violeta.
O ultravioleta está fora do espectro visível.
Tal radiação desempenha um papel importante no metabolismo de cálcio-fósforo.
Fixa o ferro e o iodo sendo portanto útil no tratamento de bócio e raquitismo.
Normaliza o metabolismo e a atividade glandular.
Estimula a atuação do sistema nervoso simpático e auxilia a reduzir a dor.
É favorável ao bom funcionamento do coração e dos pulmões.
Há combinações de tons usados no tratamento pelas cores.

O limão é uma mistura de amarelo muito claro com verde muito claro.
limão rejuvenesce o organismo e elimina as toxinas.
É laxante, anticatarral e fortalece os ossos.
É um estimulante cerebral, ativa o timo e cura a imbecilidade.
É antiácido.

O púrpura e o escarlate são combinações de vermelho e azul.
O púrpura é composto por mais azul e menos vermelho.
O escarlate tem mais vermelho e menos azul.
O púrpura tem propriedades analgésicas. Suprime a malária e estimula as veias.

O escarlate estimula os rins e os mecanismos sexuais.

O magenta é uma combinação de vermelho e violeta e energergiza as adrenais e a ação do coração.
É diurético.
Em alguns casos atua como estabilizador emocional.

O turquesa é o oposto do raio limão. Auxilia a formação da pele.
Quando se trata uma queimadura com azul pode ser de grande ajuda empregar o turquesa para apressar a formção do tecido epitelial.

É um depressor cerebral. Reduz a superatividade mental.

Cores complementares

Cada cor tem sua cor complementar:

Vermelho Azul
Laranja Violeta
Amarelo Violeta
Verde Magenta
Azul Vermelho
Índigo Laranja
Violeta Amarelo


Os terapeutas que usam o pêndulo estão em vantagem quanto ao diagnóstico, seleção de cor e quanto à duração do tratamento.
Os pacientes não devem ser tratados exclusivamente do mal de que sofrem, mas necessitam ser cuidados em três níveis.
Inicialmente, deve-se tratar a moléstia no nível físico; a seguir, no nível elétrico, que compreende o sistema nervoso; finalmente, ao nível astral, que compreende as glândulas endócrinas e as emoções.
A maior parte das pessoas, ao olhar para a aura, só pode ver as vibrações dos três corpos mencionados, mas é muito difícil ver as vibrações dos corpos superiormente desenvolvidos.
Na aura, a vibração física está sempre numa posição fixa, muito próxima ao corpo físico.
A vibração etérica fica mais ou menos próxima, embora esteja misturada ou atuando como um duplo com a física, quando se está em boa saúde.
A camada astral é móvel. Pode-se configurar como uma terceira camada, próxima à etérica, quando em posição normal ou, então, estar mais afastada do corpo. Em caso de choque ou distúrbios emocionais, afasta-se de sua posição normal. Após uma operação, o praticante deve inicialmente remover as toxinas anestésicas e, então, cuidar do corpo astral.

Vibrações coloridas

Alimentos de cor vermelha, laranja e amarela têm efeito alcalino.
Alimentos verdes não são nem ácidos nem alcalinos: são neutros.
Alimentos de cor azul, índigo e violeta têm efeito ácido.
Alimentos vermelhos: carne, todas as frutas de casca vermelha, todos os vegetais vermelhos, agrião, beterraba, repolho roxo, cerejas, pimentão vermelho, cebola, uvas, rabanete.
Alimentos laranja: cenouras, laranjas, abóboras, milho, damascos, tangerinas e pêssegos.
Alimentos amarelos: damascos, manteiga, gemas de ovos, cenouras, milho, toronja, manga, melão, tutano, frutas de casca amarela e hortaliças amarelas.
Alimentos verdes: hortaliças verdes e frutas dessa cor.
Alimentos azuis: a maioria das frutas azuiz, como as ameixas, mirtilos, peixe, vitela, aspargos e batatas.
Alimentos índigo: são os mesmos descritos em alimentos azuiz e alimentos violeta. Alimentos violeta: berinjelas, brócolis-vermelho, beterraba, uva moscatel, amoras pretas.

A cor no lar

Quando você desejar decorar um aposento, pense se deseja que tenha a aparência de maior ou menor.
O vermelho, laranja e amarelo fazem com que um aposento pareça menor; ao passo que o branco, azul e índigo dão-lhe a impressão de ser maior.
O verde o mantém em sua proporção correta.
O azul modela o ego e dá-lhe harmonia com o meio. Tira o introvertido de sua concha.
O vermelho torna a pessoa egocêntrica e o verde faz bem para o coração.

Somos Deuses - Raul Teixeira


Muito pouca gente no mundo tem consciência da sua realidade espiritual.

Muita gente imagina que viemos do pó e que ao pó retornaremos.

Diz-se que essa é uma expressão bíblica, em função de a lenda de Adão e Eva ter estabelecido que fomos feitos do barro. Então se diz que somos barro e ao barro voltaremos.

É uma alegoria, sem dúvida, para nos falar do corpo físico, do corpo biológico, de tudo quanto tem origem no próprio planeta. Perfeitamente válido, mas profundamente poético.

Em realidade, somos Espíritos, somos seres espirituais, criados por Deus, um dia, simples, ignorantes, sem virtudes, sem sabedoria e que gradativamente estamos marchando para o encontro da felicidade que anelamos.

Jesus Cristo nos chamou a atenção, conforme lemos nos textos do Evangelista João, 10:34: Já não tendes ouvido que vós sois deuses?

Essa pergunta de Cristo é enigmática, é intensa porque... nós somos deuses?

Sim, somos deuses. Não somos deuses competidores do Deus Criador, do Demiurgo, do Sempiterno, não somos deuses com D maiúscula, somos deuses com d minúscula. Logo, somos Espíritos.

Recordemo-nos de que, em todas as mitologias se fala de deuses: os deuses gregos, os deuses romanos, os deuses africanos, os deuses egípcios, os deuses persas, os deuses nórdicos, os deuses indianos.

Mas, ao mesmo tempo, aprendemos que esses deuses, periodicamente, vinham conversar com as pessoas, com seu povo, através dos sensitivos: pitons, pitonisas, richis, hierofantes, magos, profetas.

Esses indivíduos tinham uma capacidade de transmitir as mensagens dos seus deuses para a massa. Logo, se esses deuses transmitiam mensagens, esses deuses eram seres espirituais.

Foi assim que o mundo aprendeu a chamar os seres espirituais: de deuses.

Assim temos o deus Júpiter, o deus Apolo, a deusa Kali, na Índia, a deusa Cotito no Egito. É por essa razão que os Espíritos passaram a ser chamados deuses.

Verificamos no ensinamento de Jesus Cristo, ao nos chamar atenção para velhas falas do Velho Testamento, quando dizia que somos deuses, o intuito de que reflitamos bem sobre a nossa realidade espiritual.
Somos deuses porque somos passíveis de evoluir, de desenvolver-nos intelectualmente, desenvolver-nos afetivamente, emocionalmente, realizar o nosso progresso em todos os níveis ao infinito. Não existem limites para o nosso progresso, não existem limites para a nossa evolução.

Do mesmo modo que nos lembramos da escada simbólica de Jacó, pela qual se pode subir indefinidamente na direção dos céus, na direção dos cimos, também quando se trata da evolução dos deuses, dos Espíritos, não há limite.

O nosso escopo, o nosso objetivo é seguir na direção e no sentido de Deus, nosso Pai. Lembremo-nos de que foi isso que Jesus Cristo nos disse:
Sede perfeitos quão perfeito é vosso Pai Celestial.

Não era para que nos igualássemos a Deus. Não há nenhum sentido em pensarmos assim, mas Deus era a referência. Marcharmos no sentido Dele e buscarmos, nesses esforços de progresso, o encontro interno com a Divindade.

Somos deuses e, por causa disso, cabe-nos realizar o que realizam os deuses, os Espíritos, os esforços em prol de sua própria renovação, da renovação do mundo entorno, da melhoria das condições do mundo entorno.

E quando nos melhoramos e melhoramos a realidade ao redor de nós, sem qualquer dúvida, ajudamos a vida de quem esteja junto a nós.

É por causa disso que nos ufanamos, nos alegramos com essa certeza dada por Jesus de Nazaré de que somos todos nós um conjunto de deuses.

* * *

Como é importante para nós essa certeza de que somos perfectíveis.

Estamos no caminho da evolução. Ninguém estará perdido jamais. Nenhuma das ovelhas que o Pai Celeste confiou a Jesus Cristo se perderá, essa é uma realidade.

Quando pensamos nesse homem terrestre como um deus, com d minúscula, é claro, ficamos a pensar que, com todas as inferioridades que nos caracterizam, quantas coisas já conseguimos.

Quando pensamos nos progressos tecnológicos: o telefone, desde Graham Bell; quando pensamos na televisão, no rádio que a antecedeu, quando imaginamos o que significam os computadores, a cibernética, meu Deus, o que é isto?

O que é que hoje se faz no mundo sem o computador, sem a presença desse instrumento notável?

Como é que hoje alguém faz alguma coisa sem informática? Quem foi que criou isto?

Temos informática desde o comércio da loja ao nosso telefone celular, aos aviões, aos satélites que são mandados ao espaço. Tudo se utilizando desses progressos notáveis que os deuses terrestres organizaram.

Quando olhamos na área médica, as vacinas, os tratamentos, as cirurgias. Quando pensamos nas micro-cirurgias, quando médicos notáveis operam fetos ainda no ventre de suas mães. Meu Deus, são deuses!

Quando refletimos sobre tudo isto e nos damos conta de que ainda nos achamos no planeta Terra, temos múltiplas razões para imaginar, para sonhar, para especular a respeito de como será a nossa realidade quando a Terra for melhor do que é, quando nós formos melhores do que somos.

Se agora com todas essas dificuldades, com todas essas deficiências que portamos, conseguimos feitos tão notáveis, o que será do amanhã quando nós formos pessoas mais dignas, mais moralizadas, mais éticas? Quando nos aproximarmos mais do pensamento de Deus? Quando formos mais justos, mais fraternos, mais irmãos?

Ficamos a sonhar com esse dia quando a Terra será um verdadeiro Xangri-lá, um verdadeiro paraíso, um paraíso terrestre. Desse modo, temos que fazer tudo para nos preparar para esse grande dia.

Trabalharmos com a nossa condição de deuses, para que um dia possamos dizer como disse o Apóstolo Paulo relativamente a Jesus: Já não sou eu que vive, é Cristo que vive em mim, tamanha a integração dele, Apóstolo, com Jesus de Nazaré.

Quando chegarmos mais longe, quando avançarmos ainda mais pelos caminhos do mundo, poderemos falar como Jesus ao se referir ao Pai do Céu:
Eu e o Pai somos um.

Era tamanha a integração do nosso Mestre com o Pai Criador, era tamanha essa ligação que o Mestre dizia:
Eu vim para fazer a vontade do Meu Pai que está nos céus.

E se Ele fazia a vontade do Pai com tanta grandeza, com tanta verdade, Ele podia bem dizer, como disse:
Eu e o Pai somos um, porque Eu faço o que Ele quer, Eu O represento no mundo, Eu O reflito junto das criaturas.

Então, ser deus é a nossa prerrogativa. É tão importante saibamos disso hoje, para começarmos hoje o esforço do autoamor, do autorrespeito, abrir mão dos vícios (um deus viciado).

Abrir mão da violência (um deus violento). Abrir mão de toda essa prostituição que toma conta das sociedades humanas.

Prostituição nas leituras, nas atividades políticas, na administração pública, prostituição nas relações domésticas, as traições que a cada dia se avolumam em todos os níveis. Começaremos a trabalhar nessa linha, na demonstração tácita de que somos deuses.

Um dia todos nós seremos anjos, num planeta nobre, rearmonizado, onde reinará o amor, unicamente o amor.

Enquanto esse dia não chega, cabe a cada qual de nós cumprir o seu papel, fazer o seu aprendizado na certeza de que, como diziam os Antigos e como disse Jesus: Somos deuses.

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 158, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.
Programa gravado em julho de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 02.08.2009.

Fé, Aceitação e Resignação


A ACEITAÇÃO é acatar. Estar de acordo "com", pois se você está de acordo, não tem dúvida, você aceita porque acredita. Você concorda porque passa a ser a sua verdade. Basta lembrar-se do que o padre fala aos noivos na cerimônia de casamento: "Você aceita, é por livre e espontânea vontade", ou seja, não há dúvidas.

ACEITAÇÃO é algo que reconhecemos que faz sentido onde há uma razão. Percebemos o fato com amor e respeito assim não nos agride. Não entra o julgamento e a culpa. Há serenidade porque reconhecemos o Todo ou nos reconhecemos dentro do contexto como uma parte da Unidade - Deus.

A RESIGNAÇÃO é um "aceitar" mesmo não concordando, pois quem manda não dá escolhas, na verdade é conformar-se "com", apesar de não aceitar, não concordar, não acatar, você é obrigado a resignar-se, abdicar-se em prol de algo, mesmo não tendo a mesma visão, opinião ou ponto de vista. A sua vontade é sucumbida.

RESIGNAÇÃO é o ato de se submeter. Está mais próxima de uma atitude de passividade perante determinada situação seja familiar, profissional ou pessoal.
Como não há compreensão, este ato nos agride. Achamos que não temos controle ou saída e acabamos fazendo o que outros querem ou esperam de nós, mas não encontramos alegria nisto. Nossa Alma se torna profundamente infeliz!

Ex. uma mãe que aceita e ama um filho que se droga onde vê todos os limites e tentativas de recuperação que estavam ao seu alcance, esgotados - resigna-se.

Ex2. um funcionário que se submete a humilhações de um chefe déspota para não perder um emprego por ser arrimo familiar.

RESIGNAR-SE implica numa força interior do reconhecimento de impotência perante um fato ou uma situação. A humildade.
É exatamente neste ponto que entra a FÉ e a busca do milagre!

A FÉ assegura que tudo é possível desde que estejamos comprometidos. É a luz que dissipa as sombras e resgata o nosso poder interior, é a Chama Sagrada da esperança.

:: Miriam Carvalho ::