segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

AUTO-HEMOTERAPIA - Dr. Luiz Moura


O que é a auto-hemoterapia?



É uma técnica simples, em que, mediante a retirada de sangue da veia e a aplicação no músculo, ela estimula um aumento dos macrófagos. Eles é que fazem a limpeza de tudo, eliminam as bactérias, os vírus, as células cancerosas, que se chamam neoplásicas. Fazem uma limpeza total, elimina inclusive a fibrina, que é o sangue coagulado. E agora, ocorre esse aumento de produção de macrófago pela medula óssea porque o sangue no músculo funciona como um corpo estranho a ser rejeitado pelo Sistema Retículo Endotelial (SRE), isso no músculo, enquanto houver sangue no músculo, o Sistema Retículo Endotelial, está sendo ativado, e só termina essa ativação máxima no fim de cinco dias.



O número de macrófagos, a taxa normal é de 5% no sangue e com a auto-hemoterapia, nós elevamos esta taxa para 22% durante 5 dias, do 5º ao 7º dia, começa a declinar, porque o sangue está terminando no músculo, e quando termina ela volta aos 5%, daí a razão da técnica determinar que deva ser repetida, de 7 em 7 dias. Essa é a razão de como funciona a auto-hemoterapia, é um método de custo baixíssimo, basta uma seringa, pode ser feito em qualquer lugar porque não depende nem de geladeira, de nada, simplesmente porque o sangue é tirado no momento em que é aplicado no paciente, não há trabalho nenhum com esse sangue; não há nenhuma técnica aplicada nesse sangue, apenas uma pessoa que saiba pegar uma veia e saiba dar uma injeção no músculo, e uma seringa para fazer a retirada do sangue e aplicação no músculo, mais nada. E resulta num estímulo imunológico poderosíssimo.



Então, realmente é uma coisa que poderia ser divulgada e usada em regiões sem recursos em que as pessoas não têm condições de pagar estímulos imunológicos caríssimos; como, por exemplo, os 'feitos' de medula óssea, que se fazem medicamentos, eu não posso dizer o nome do medicamento, porque não estou aqui fazendo propaganda, mas é um medicamento caríssimo, que se usa para produzir o mesmo efeito da auto-hemoterapia, que é o lisado de timus de vitela, que foi fabricado, isso eu posso falar, é um lisado de timus de vitela, tem um nome de fantasia, mas na realidade, a essência do produto é um lisado de timus de vitela submetido a um fermento digestivo, que se transforma num medicamento, mas é de custo muito alto, enquanto que a auto-hemoterapia produz o mesmo efeito a custo baixíssimo. Portanto podendo ser usado em todas as camadas da população sem nenhum problema, aí, essa é que é a grande vantagem!



INÍCIO E APLICAÇÃO DA PRÁTICA DA AUTO-HEMOTERAPIA



Eu comecei a fazer a auto-hemoterapia, a aplicar, ainda como estudante de medicina, em 1943, quando eu entrei para a faculdade de medicina. Eu entrei na Faculdade Nacional de Medicina, que era na Praia Vermelha (no Rio de Janeiro). E o meu pai era professor dessa mesma faculdade, e ele era também chefe enfermaria da Santa Casa, e era cirurgião geral, e ele me mandava, primeiro me ensinou a tirar sangue e a aplicar no músculo, e ele me mandava para casa de todo paciente que ele operava. Eu tinha que ir na véspera da internação, na Casa de Saúde São José, onde ele operava. Aplicar no paciente 10 ml de sangue, e depois, 5 dias depois, ele não esperava cair a taxa a zero não, e cinco dias depois eu fazia a mesma a aplicação no paciente, ainda internado, por que naquele tempo as internações, duravam em média, uma semana. O que eu não sei é como é que ele tinha coragem de operar comigo auxiliando, porque eu só sabia era segurar os instrumentos e mais nada. Acho é que ele operava era sozinho porque o que eu sabia era só segurar os instrumentos e mais nada. O que eu tinha aprendido, a única coisa, era aplicar sangue e tirar sangue da veia e aplicar no músculo, mais nada. E nunca houve problema nenhum, ele teve com isso, uma das taxas menores que eu já vi até hoje de infecção hospitalar.



Ele fazia isso porque o trabalho do Jésse Teixeira, que foi feito especificamente para evitar infecções pós-operatórias, e que resultou num prêmio de cirurgia, no maior prêmio de trabalho publicado em 1940 e foi traduzido em duas línguas, para o francês e para o inglês esse trabalho foi um sucesso enorme, o trabalho do Jésse Teixeira. O meu pai usava esta técnica, porque ele tinha lido o trabalho de Jésse Teixeira. Ele tinha 150 cirurgias, operações diferentes dos mais variados, comparados com outras 150 cirurgias idênticas que em uma teve 0% de infecções pós-operatórias, quando aplicado o sangue e na outra que não aplicava, a título de contraprova, ele não aplicava o sangue, as mesmas cirurgias, as mesmas operações, ele teve 20% de infecções. Porque havia naquela época o grande problema era mais infecções pulmonares no pós-operatório, porque a anestesia era feita com éter, e o éter irritava muito os pulmões. Havia uma facilidade muito grande de infecções.


Daí como eu aprendi isso com ele, depois, eu me limitei a usar durante muitos anos a auto-hemoterapia exclusivamente para evitar, tratar de infecções, acne juvenil, que é uma infecção de estafilococos e também evitar infecções de cirurgias, nesse tempo eu era cirurgião, então eu também usava o mesmo método. A finalidade é basicamente combater bactérias.



Só a partir de 1976 é que eu passei a usar numa amplitude muito maior, graças a um médico, Dr. Floramante Garófalo, um ginecologista, que era assistente do hospital Cardoso Fontes em Jacarepaguá e que era a pessoa que mais conhecia equipamento hospitalar do Brasil. Então ele já estava aposentado, tinha 71 anos. E ele foi chamado pelo Dr. Amaury de Carvalho, que era o diretor do Hospital, para equipar o hospital, porque o Hospital tinha sido um sanatório de tuberculosos, e foi transformado no Hospital Geral, então precisava todas as clínicas serem equipadas e ele foi ser assistente do Diretor, e eu era também assistente do Diretor. Um dia, o prof. Garófalo ou Dr. Garófalo, mas ele merecia ser chamado de professor. Ele então chega se queixando de uma dor, uma dormência que sentia na perna quando andava uma caminhada de 100, 200mt tinha que sentar na rua, no meio-fio porque não conseguia mais andar. Eu então disse para ele, olha Dr. Garófalo, você tem que ser examinado por angiologista; e nós temos um excelente aqui, chama-se o Dr. Antônio Vieira de Melo, um excelente angiologista, - que é até primo-irmão do Sérgio Vieira de Melo que morreu lá no Iraque-. E então ele vai ter que examinar esta perna, ele examinou primeiro com aparelho, e disse: há uma obstrução na sua coxa direita, na parte média da coxa. Aí o Dr. Garófalo disse assim: Bom, mas de que tamanho? Só fazendo uma arteriografia, então fomos para o raio-x e fez a arteriografia, tinha 10 cm de artéria entupida.



Aí então o Dr. Garófalo, foi dito a ele pelo angiologista Antonio Vieira de Melo: Olha, só há uma solução. Fazer uma prótese. Tirar uma parte desta artéria, esses 10 cm e substituir por uma prótese de material plástico chamado "Dralon" ele aí diz, o Dr. Garófalo rindo, "em mim você não vai fazer isso não, porque eu não quero virar um homem biônico. Hoje é essa artéria da coxa, amanhã será a do braço ou da outra perna. Então eu vou só fazendo prótese? Não, quem vai me curar é a Autohemoterapia". E me pediu que eu aplicasse nele; ele trazia de cada 7 dias trazia 1 seringa, já tudo preparado, e eu fazia a aplicação da AH. No fim de 4 meses, ele me disse: "Não sinto mais nada, estou bom". Mas eu disse: o Dr.Antônio Vieira de Melo é que tem que dizer, te dar a alta e dizer se você está bom ou não. Fomos ao Dr.Antônio Vieira de Melo e ele disse: "eu não acredito nisso, é impossível! Isso é sugestão. Você se convenceu tanto com essa AH que você está achando que está bom". Aí ele disse: "agora eu ando quilômetros, não tenho mais problema nenhum". Bom, pode ser a sugestão. Então eu (Dr. Luis Moura) dei a resposta, eu digo: Bom, não há porque a gente discutir se é sugestão ou não é sugestão. Ó Garófalo você se submete a outra arteriografia? Ele disse: "pra já! Vamos lá!" Fomos para o raio-x; quando foi feito a segunda arteriografia não havia mais a obstrução alguma e assim ele viveu, nós conhecemos ele com até noventa e tantos anos passando aqui nessa rua João Roca (em Visconde de Mauá – Rio de Janeiro) aqui na minha casa. Ele morreu com mais de 95 anos, sem nunca ter mais operado, nem ter feito nada. Então, realmente foi uma coisa, agora isso foi daí que começou em 1976, entre os meses de maio e setembro de 1976 que eu fiz essas aplicações no Dr. Floramonte Garófalo. E curou. Aí, quando ele, como compensação, resolveu me dar um presente, me deu dois trabalhos: um do Dr. Jésse Teixeira e outro do Dr. Ricardo Veronesi.



Há um intervalo entre esses dois trabalhos de 36 anos, um é de 1940 e o outro de 1976. Mas a impressão é que um foi feito para o outro, para combinar, um com o outro. Porque? Por que enquanto este (mostrando o trabalho do Dr. Jésse Teixeira) se limitava à ação da auto-hemoterapia em evitar infecções pós-operatórias, neste aqui do prof. Ricardo Veronesi, que é professor da Universidade de Santos, a imunologia já tinha avançado muito mais e tinha se descoberto que o Sistema Retículo - Endotelial (SRE) tem muitas outras funções, além da de combater as bactérias, muito mais do que isso.

E a essência daquilo é simplesmente, em poucos minutos dá para a gente ler isso aí: o que é que fazem os macrófagos.



As principais funções deles são, isso no trabalho do Prof Ricardo Veronesi : (trecho lido pelo Dr Luiz Moura no DVD)


(texto retirado do Trabalho do Dr Ricardo Veronessi)

As principais funções do Sistema Retículo Endotelial são:


1) Clearance (limpeza) de partículas estranhas provenientes do sangue ou dos tecidos, inclusive células neoplásicas (cancerosas), toxinas e outras substancias tóxicas.
2) Clearance de esteróides e sua biotransformação. (Eliminação dos hormônios, os esteróides)
3) Remoção de micro agregados de fibrina e prevenção de coagulação intra vascular. (É o motivo pelo que eu tomo (AH) pra evitar enfartos e tromboses, tromboses cerebrais, enfartos das coronárias, porque ele faz a prevenção da coagulação intra-vascular, ele remove a um possível entupimento que possa ter havido, como removeu a fibrina que entupia a artéria femural do Dr Garófalo. Por isso que eu tomo(AH).)

4) Ingestão do antígeno, seu processamento e ulterior entrega aos linfócitos B e T.(o antígeno que produz a reação alérgica, então tem uma grande ação nas alergias, no tratamento das alergias)

5) Biotransformação e excreção do colesterol.

6) Metabolismo férrico e formação de bilirrubina.

7) Metabolismo de proteínas e remoção de proteínas desnaturadas. (Proteínas anormais)
8) Destoxificação e metabolismo de drogas.



(Imagina, metabolismo de proteínas e remoção de proteínas desnaturadas, hoje que se sabe que essa doença encefalite que dá a doença da vaca louca e tudo, é uma proteína que se chama ‘prion’ que é desnaturada, e ele então poderia ajudar no tratamento, ser um colaborador nesse tratamento nessa doença.)



Respondendo por tantas e tão importantes funções, fácil é de se entender o papel desempenhado pelo Sistema Retículo Endotelia no determinismo favorável ou desfavorável de processos mórbidos tão variados como sejam os infecciosos, neoplásicos, (câncer) degenerativos e auto-imunes. Foi aí é que eu, aí vou contar depois um caso, onde comecei com o tratamento em doença auto imune. Muito bem, agora o que é triste, triste, é que, o que o Prof Jésse Teixeira descobriu em 1940, em 1976, 36 anos depois ainda estava sendo estudado em países do primeiro mundo em ratos e aqui não teve a divulgação que deveria, está aqui, esse trecho aqui:



( Dr Luiz Moura lê outro trecho do trabalho do Dr. Ricardo Veronesi)

Doenças Degenerativas


O Sistema Retículo Endotelial, exerce papel importante na homeostase (quer dizer, manter o organismo saudável) inclusive dos Lípides (das gorduras) dessa maneira tem se demonstrado em animais que o Sistema Retículo Endotelial está implicado na produção e excreção do colesterol, quer endógeno como exógeno. Conclui-se daí que a hipercolesterolemia e, talvez, a arterosclerose (processo degenerativo das artérias que vão endurecendo) depende do perfeito funcionamento do Sistema Retículo Endotelial, podendo ser reduzida a taxa do colesterol sanguíneo através da imunoestimulação do sistema conforme experiências realizadas em ratos na Universidade do Tenessee (quer dizer, enquanto em 1940 no Brasil, o Prof. Jésse Teixeira descobriu em ser humano como estimular o Sistema Retículo Endotelial em 1976, 36 anos depois, nos Estados Unidos, no Tenessee, estava se estudando em ratos.) Estamos realizando experiências em tal sentido no serviço do professor Luiz V. Décourt em São Paulo.



( acima, entre parênteses, comentários e explicações do Dr Luiz Moura sobre os trechos do Trabalho do Dr. Ricardo Veronesi)



Quer dizer, então a AH é um recurso de enorme valor, porque com essa amplitude que o avanço da imunologia deu, porque antes realmente só se sabia que combatia as infecções, eu só usava por exemplo, para reduzir o tempo de cura, por exemplo, de uma pneumonia, dava o antibiótico, eu usava simultaneamente a AH, com isso eu conseguia reduzir, primeiro a quantidade de antibiótico, a pessoa não precisava tomar tanto antibiótico, e o tempo de cura se acelerava por que o antibiótico fazia uma parte, quer dizer, paralisava a reprodução dos microorganismos por micróbios e a AH estimulava os macrófagos a devorar esses micróbios. Então complementava a ação um do outro e com isso eu tive resultados muito bons, em doenças, como pneumonias, até duplas graves e tudo, e resolvia os problemas associando esses dois recursos, um que paralisava a reprodução, porque muita gente pensa que antibiótico é bactericida, não, antibiótico não mata bactéria, ele só paralisa a reprodução das bactérias, quem mata bactéria é nosso sistema imunológico, ele quem completa o trabalho do antibiótico, o antibiótico dá chance de ativar o organismo para vencer a infecção.





ESCLERODERMIA



Dia 10/09/1976, se interna na clínica, nesse tempo, eu era chefe da clínica médica do Hospital Cardoso Fontes, e tinha uma consultora dermatológica lá Dra. Rícia Álvaro Florião, trabalha aqui pertinho na Praça Sans Penã, pois olha, ela então, ela fez um diagnóstico com três biópsias, é uma senhora que há 8 meses não andava, estava em cima de uma maca, entrevada e chega e é internada no hospital. Bom, aí ela faz o diagnóstico, tira as biopsias, manda para Anatomopatologia do hospital e a Dra. Glória Moraes, chefe do Anatomia Patológico, dá o laudo: esclerodermia fase final. Então a Dra. Rícia resolveu dar uma aula. Nós tínhamos toda segunda-feira uma aula dos casos que não fossem rotineiros, dos casos que saiam da rotina. E esse é um caso bastante raro. Esclerodermia é uma doença auto-imune e que não é freqüente.

Então ela deu uma aula belíssima, eu aprendi muito com ela porque eu não sabia nada sobre a esclerodermia, sabia de ter lido livro, nunca tinha visto paciente esclerodérmico, e eu era chefe dela!

E ela deu a aula lá, quando terminou a aula, quando tava terminando o prognóstico, quando se diz o que pode ser feito pela paciente, a Drª. Rícia mandou a enfermeira levar a paciente. Eu entendi, agora chegou a hora de dizer o que tem que fazer pela paciente. Você mandou tirar a paciente para ela não escutar. Ela disse: é verdade, eu não tenho nada há fazer pela paciente.


Eu digo a Rícia: "Você me entrega essa paciente para eu aplicar uma técnica, que não é corrente e chama-se Auto-hemoterapia. Ela riu e disse assim, ela riu na frente do chefe que era eu e dos outros dois assistentes, que eram meus assistentes, e disse assim:


- "Dr. Moura, eu fui residente médica, o senhor sabe que eu cheguei em maio dos EUA, eu era residente médica, lá, numa clínica para onde convergiam todos os casos de esclerodermia de todos os EUA, e a clínica não era mais nada de um depósito de esclerodérmicos, não tinha mais nada a fazer. Então o senhor acha que pode fazer?"

Eu disse: Olha, eu vou agora em casa pegar os dois trabalhos do Dr. Jésse Teixeira e do Dr. Ricardo Veronesi, eu vou pegar esses dois trabalhos, e você vai ver que a idéia tem fundamento. Fui, levei vinte minutos para trazer os trabalhos. Cheguei lá e li essas partes principais dos dois trabalhos e perguntei: E agora Rícia?

"Ahh, Tem lógica, pode funcionar, vale a pena."

E eu então fiz. Mas eu precisava, como ia fazer uma coisa nova, num hospital, que ninguém nunca tinha feito, eu então peguei a .... fiz uma dose brutal. Eu tirei 20 cc de sangue e apliquei 5 cc em cada em cada braço (deltóide) e 5 em cada nádega, porque eu tinha que produzir um resultado, ou funcionava ou não funcionava, eu tinha que chega a....

A melhora foi uma coisa espantosa. Ela (a paciente) ficou..., os tecidos dela..., porque a pessoa com esclerodermia fica com a pele como se fosse pele de jacaré, dura, a pessoa morre numa situação terrível, porque morre em asfixia, porque não consegue respirar mais. O pulmão não pode expandir, não tem condição de expandir, fica um bloco de madeira, o corpo.

Eu então fiz, e por incrível que pareça 30 dias depois no dia 10/10/1976 essa paciente saiu andando do hospital.



QUAIS SÃO AS OUTRAS INDICAÇÕES DA AH



Muitas, muitas aplicações.

Primeiro: todas as doenças infecciosas de modo geral.

Segundo: todas as doenças alérgicas, ela tem um efeito maravilhoso na asma brônquica, nas alergias cutâneas, em doenças que ainda não se sabe bem o que é, por exemplo, na psoríase funciona maravilhosamente bem.


Nas doenças auto-imunes, que são muitas hoje. Doença de Crohn, uma doença auto-imune que destrói o intestino, os anticorpos atacam o final do intestino delgado na doença de Crohn. ..

O Lúpus, eu já usei, tem uma paciente, que também vou dizer só as iniciais dela R.S., essa moça ensina as crianças a bailar em Caxias (RS) ela sofria de Lúpus, eu digo, ela sofria, não, ela sofre. Mas está..., não tem sintoma mais. Não tem nada. É como se tivesse curado. E ela leva essas crianças todo ano, patrocinado pela Itália, para dançar lá na Itália, crianças de rua que ela ensina a dançar. Essa moça eu tratei de Lúpus ela não podia, não tinha condições de trabalhar e nem fazer nada. No Lúpus, a esclerodermia, que eu já contei.

Artrite reumatóide, ela dá um excelente resultado em atrite reumatóide.


Eu tenho uma paciente da UFRJ, uma funcionária de lá que tava praticamente sem andar há 8 anos e com a AH ela está hoje normal. Ela sobe no meu consultório, pega ônibus. Não tem mais problema nenhum.

Na miastenias grave, eu tenho um paciente que tem a minha idade, 78 anos. Esta paciente, ela até tem um mês a mais do que eu, vai fazer 79 antes de mim, eu faço 79 em maio. Ela foi diagnosticada em miastenias graves em 1980, no Instituto de Neurologia, na Av. Pasteur e foi dado, como não tem nada o que fazer, porque nada se fazia mesmo. E ela vem fazendo a AH desde 1980, ela é a única sobrevivente dos diagnósticos feitos de miastenias graves, de todos os pacientes que tinham miastenias graves na época, que ela começou em 1980, não existe nenhuma viva, só ela, e vai no meu consultório com a filha, ela toma ônibus, pessoa humilde, e tudo, toma ônibus e chega no meu consultório. Isso 24 anos depois.


Então é realmente uma coisa incrível da gente não se divulgar, um trabalho que se beneficia e alivia o sofrimento de tanta gente. Em tantas direções, em tantas patologias, em tantos tipos diferentes de doenças crônicas, e agudas também. Eu por exemplo, eu sei que estou errado de não tomar vacina de idoso, mas é como eu faço a AH eu não preciso tomar a vacina de gripe, de idoso, porque eu tenho sistema imunológico ativado. Não condeno não, ótimo que todo mundo faça vacina, tome a vacina de gripe, é ótimo, eu não preciso, eu nem minha mulher, nós não precisamos, pois nós fazemos a AH, mantemos nosso sistema imunológico ativado. Então realmente é um recurso terapêutico que tem uma amplitude enorme, mas enorme mesmo, e benefícios que causa, por exemplo, em 1980, no consultório que eu tinha na cidade, no edifício De Paoli.... numa sala de um irmão que tinha lá, eu atendi uma senhora, bom, eu digo só que o nome dela era só Graças que aí não dá para identificar, essa senhora foi diagnosticada de esclerodermia, pelo serviço médico da Petrobrás, e foi dada, como não tinha cura. Não tinha o que fazer e decidiram então aposentá-la, foi quando ela me procurou, eu contei o caso de 4 anos antes, do caso de esclerodermia, da outra paciente do Hospital Cardoso Fontes. Contei a ela e ela decidiu fazer o tratamento, e eu fiz o tratamento dela, e ela não tem sintoma nenhum, nem nada, até o dia de hoje, e só vai se aposentar no ano de 2005 por tempo de serviço, ia se aposentar em 1980, só vai se aposentar 25 anos depois.


Então realmente, é uma coisa que poderia mudar aí, a vida de muita gente, como mudou a vida dela, imagine se ela se aposentasse naquela altura que aposentadoria ela teria hoje? Que situação ela teria? Bom, provavelmente nem viva ela estaria, se não tivesse feito esse tratamento. Então é um recurso que tem um número enorme de aplicações, e que tem uma explicação científica de como funciona.


Não é algo a dizer que é misterioso, que é uma magia, ou uma panacéia qualquer, não! Se sabe como, foi comprovado. O Prof. Jésse Teixeira..., realmente, os trabalhos anteriores europeus, todos eram na base do empirismo, ninguém tinha comprovado como funcionava, um brasileiro, Jésse Teixeira que comprovou como funcionava 1940, aí, dai por diante com a comprovação científica de como age o tratamento, era para esse tratamento ter sido divulgado e estar sendo usado, porque o custo, a medicina se torna cada vez mais cara, os recursos cada vez mais caro, as doenças que a auto-hemoterapia evita, muitas são já de idade avançada, o idoso está se tornando um paciente que representa um peso muito grande nas despesas, por isso que os planos de saúde cobram absurdo dos idosos, porque realmente eles custam muito mais caros para serem mantidos com vida, né? E com relativa saúde.


E a auto-hemoterapia, o exemplo é nosso, nós, o que nós gastamos? Temos um plano de saúde, que não estamos dando prejuízos para plano de saúde, minha mulher com 77 eu vou fazer 79, nós sempre temos dois anos de diferença, só que de vez em quando ela fica um pouco mais velha e só fica com um ano de diferença, aí é só isso que... essa é a única diferença que há.


Então, é realmente, é uma coisa muito valiosa esse tratamento, eu espero e que a gente consiga ir divulgando e com o tempo a gente conseguirá realmente, e fazendo com que alguns colegas vão usando, porque vão sendo pressionado pelos pacientes, então a verdade é essa quando eles vêem os resultados, pacientes contam os resultados que tiveram e vêem que não há o como explicar, muitos saem pela tangente, e dizem, ahhh isso é remissão espontânea. É uma saída, não admitir que foi a auto-hemoterapia.

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