Dr. Wilson Rondó Jr
Medicina Ortomolecular Preventiva
Veja como uma médica conseguiu reverter, em aproximadamente um mês, a
doença de seu marido e inspire-se!
Só quem conhece alguém que sofre com a Doença de Alzheimer é capaz de
mensurar
a dor que se sente, ao perceber que aos poucos uma história vai sendo
apagada, sem deixar vestígios. E não se trata de uma dor física, mas
uma dor emocional, que toma conta da gente e nos deixa impotentes diante
de uma situação tão difícil.
Se fosse para resumir o que a Doença de Alzheimer representa,
poderíamos dizer que somente o corpo fica e a essência vai-se embora!
O importante nessa hora é não se entregar e acreditar que existe uma
solução!
Nem tudo está perdido. PRESTE MUITA ATENÇÃO NA HISTÓRIA DA DOUTORA MARY
NEWPORT E NÃO DEIXE, DE MANEIRA ALGUMA, A SUA ESPERANÇA ACABAR !!!
Doutora Mary Newport começou a perceber que algo de muito errado
acontecia com seu marido, Steve. Ele já não era mais aquela figura rápida,
de
raciocínio apurado. De repente, Steve começou a apresentar lapsos de
memória para pequenas coisas, e que não demorou muito para atingir um
grau bastante sério.
No desejo de descobrir o que acontecia e tentar
curar o seu marido, a Dra. Mary procurou a ajuda de vários
especialistas, mas não conseguiu nenhum avanço, por pequeno que fosse.
Steve passou por psiquiatras, neurologistas e até chegou a ser
diagnosticado com depressão. E mesmo com toda a medicação prescrita, sua
situação só piorava.
Steve começou a perder suas referências, já não reconhecia seus familiares, não mantinha diálogos coerentes. Sua vida foi se apagando!
Em uma das várias tentativas de resgatar o marido desse abandono mental, Dra. Mary tentou incluir Steve em um estudo clínico, mas suas condições não o qualificavam para isso. Para se ter uma idéia, em um teste indicativo de demência Steve alcançou somente 14 dos 30 pontos que o exame previa.
Logo, seu teste genético para Alzheimer foi positivo. Uma nova luta começava.Ainda meio sem saber para que lado ir, e muito menos a quem recorrer, a Dra. Mary teve acesso ao Ketasyn, uma droga química que estava sendo usada em estudo experimental para Alzheimer. O mesmo estudo no qual seu marido não pode participar.Essa medicação fazia com que 50% das
pessoas que a consumiam apresentasse uma melhora significativa.Era tudo
o que o casal precisava pois, até então, toda a medicação a que Steve era submetido trazia o mesmo resultado de sempre: redução na progressão da doença, mas nunca uma melhora importante!E
essa não foi a única, e muito menos a última conquista de ambos.
Aodescobrir a composição desse medicamento, a Dra. Mary teve uma
gratasurpresa: o principal ingrediente do remédio era triglicérides de cadeia média (TCM), provenientes do óleo de coco! Você pode estar se perguntando se a solução para a Doença de Alzheimer pode ser assim tão simples. A Dra. Mary também se questionou e foi adiante. Decidiu que não tinham nada a perder e começou a dar óleo de coco ao seu marido.A primeira prova de que eles estavam no caminho certo foi evidente. No
mesmo teste em que Steve alcançara somente 14 pontos em 30, com
otratamento à base de óleo de côco, ele já conseguiu progredir em
28%,chegando a 18 pontos.Digo sem medo de errar: a melhora de Steve se deveu sim ao óleo de
coco. Esse
óleo, assim como outros triglicérides de cadeia média (TCM),aumenta a
produção de componentes chamados de cetonas que, por sua vezsão
compostos criados quando a gordura do nosso corpo é quebrada
emenergia.Normalmente, as células cerebrais preferem extrair o seu
combustível da glicose, mas no caso do cérebro desregulado, as células cerebrais que causam convulsões não podem metabolizar a glicose corretamente. Elas precisam, então, de outra fonte de combustível, e essa fonte são as cetonas.Eu, particularmente, tenho trabalhado com meus pacientes que sofrem com Alzheimer, com uma dieta produtora de cetonas associada ao óleo de côco,
que é rico em TCM, e os resultados são impressionantes!Infelizmente, os estudos produzidos sobre a importância e os efeitos das cetonas em nosso cérebro estão publicados em jornais obscuros, assim a
grande maioria dos médicos nem toma conhecimento. O fato é que esses
estudos trazem dados importantíssimos, que podem auxiliar em diversos tratamentos, incluindo os da Doença de Alzheimer. E se você quer saber mais ---> no caso de Steve, com pouco mais de um mês de tratamento com óleo de coco, ele já havia recuperado grande parte das perdas causadas pela doença. Ainda assim, ele continuou a usar o óleo de coco por 60 dias. Com isso, ele não apresentava mais tremores, recuperou a memória e pode voltar às suas atividades físicas e de trabalho de forma natural. E a prova de que o óleo de coco é o responsável por essas vitórias se dá no fato de que, quando Steve não tomou o óleo de coco em algumas etapas
de seu tratamento, os sintomas reapareceram e só foram embora depois
que o óleo de coco voltou a fazer parte da sua rotina. Você
já não precisa perder quem você ama para a Doença de Alzheimer. O óleo
de coco é seu maior aliado. Basta que você una todo o seu cuidado e
carinho ao poder que o óleo de coco tem. Daí pra frente, a única coisa
que você vai querer esquecer são os momentos tão difíceis e a tristeza
que imperava!
Referências Bibliográficas
1. "Ketone bodies, potential therapeutic uses," RL Veech, B Chance, Y
Kashiwaya, HA Lardy, GC Cahill, Jr., IUBMB Life, 2001, Vol. 51 No.4,
241-247
2. "Ketoacids? Good Medicine?" George F. Cahill, Jr., Richard L.
Veech, Transactions of the American Clinical and Climatological
Association,Vol. 114, 2003.
3. "The therapaeutic implications of ketone bodies: the effects of
ketone bodies in pathological conditions: ketosis, ketogenic diet,
redox states, insulin resistance, and mitochondrial metabolism,"
Richard L. Veech, Prostaglandins, Leukotrienes and Essential Fatty
Acids, 70 (2004) 309-319.
4. "Diminished glucose transport and phosphorylation in Alzheimer's
Disease determined by dynamic FDG-PET," M Piert, et.al., The Journal
of Nuclear Medicine, Vol.37 No.2, February 1996, 201-208.
5. "Glucose metabolism in early onset versus late onset Alzheimer's
Disease: an SPM analysis of 120 patients," EJ Kim, et. al., Brain,
2005,Vol. 128, 1790-1801.
6. "Cerebral glucose metabolism in Parkinson's disease with and
without dementia," RF Peppard, et.al., Archives of Neurology, Vol. 49
No.12,December 1992.
7. "Cortical and subcortical glucose consumption measured by PET in
patients with Huntington's disease," Brain, October 1990, Vol 113,
part 5, 1405-23.
8. "Reduced glucose metabolism in the frontal cortex and basal
ganglia of multiple sclerosis patients with fatigue: a
18F-fluorodeoxyglucose positron emission tomography study," U Roelcke,
et. al., Neurology, 1997, Vol. 48, Issue 6, 1566-1571.
9. "ALS-linked Cu/Zn-SOD mutation impairs cerebral synaptic glucose
and glutamate transport and exacerbates ischemic brain injury," Z Guo,
et. al., Journal of Cerebral Blood Flow Metabolism, March 2000, Vol.
20 No. 3, 463-8.
10. "Combinations of medium chain triglycerides and therapeutic
agents for the treatment and prevention of Alzheimer's disease and
other diseases resulting from reduced neuronal metabolism," United
States Patent 20080009467, Inventor Samuel T. Henderson, Accera, Inc.,
Broomfield,Colorado (Ketasyn).
11. Nutrient analysis of coconut oil (vegetable), NDB No: 04047 -
www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp .
12. "Lipids in (human) milk and the first steps in their digestion,"
M Hamosh, et. al., Pediatrics, 1985, Vol. 75, 146-150.
13. "Nutritional factors and serum lipid levels," EH Ahrens, American
Journal of Medicine, 1957, vol. 23, 928 (used hydrogenated coconut
oil).
14. "Trans fatty acids and coronary artery disease," NEJM, 1999, Vol.
340, 1994-1998.
15. "Effect of mixed fat formula feeding on serum cholesterol level
in man," SA Hashim, American Journal of Clinical Nutrition, 1959, Vol.
7, 30-34.
16. "Modified-fat dietary management of the young male with coronary
disease: a five-year report," JL Bierenbaum, JAMA, 1967, Vol. 202,
1119-1123.
17. "Cholesterol, coconuts and diet in Polynesian atolls-a natural
experiment; the Pukapuka and Toklau island studies," IA Prior,
American Journal of Clinical Nutrition, 1981, Vol. 34, 1552-1561.
18. "Changes in cerebral blood flow and carbohydrate metabolism
during acute hyperketonemia," S.G. Hasselbalch, et.al, Am J Physiol,
1996,Vol. 270, E746-51.
19. "Effect of hyperketonemia and hyperlacticacidemia on symptoms,
cognitive dysfunction, and counterregulatory hormone responses during
hypoglycemia in normal humans," T. Veneman, et. al., Diabetes
43:1311-7 (1994).
20. "D-b-Hydroxybutyrate protects neurons in models of Alzheimer's
and Parkinson's disease," Y Kashiwaya, et. al. including RL Veech,
PNAS, May 9, 2000, Vol. 97 No. 10, 5440-5444.
21. "High carbohydrate diets and Alzheimer's disease," Samuel T.
Henderson, Medical Hypotheses, 2004, Vol 62, 689-700 (Another article
of interest).
22. "Effects of b-Hydroxybutyrate on cognition in memory-impaired
adults," MA Reger, ST Henderson, et. al., Neurobiology of Aging,
2004,Vol. 25, 311-314.
23. "Breastfeeding, infant formula supplementation, and Autistic
Disorder: the results of a parent survey," ST Schultz, et. al.,
International Breastfeeding Journal, 2006, Vol. 1 No. 16.
24."Ketones: Metabolism's Ugly Duckling," TB VanItallie, TH Nufert,
Nutrition Reviews, Vol 61, No 10, 327-341.
25."Fuel Metabolism in Starvation," GF Cahill, Jr., Annual Reviews in
Nutrition, 2006, 26:1-22.
26."Ketone Bodies as a Therapeutic for Alzheimer's Disease," ST
Henderson, Journal of the American Society for Experimental
NeuroTherapeutics, Vol 5, 470-480, July 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário