terça-feira, 26 de abril de 2011

Irradie luz


Sempre ouvi dizer que há muitas portas psicológicas para serem escolhidas durante a vida. Tais aberturas estão à nossa disposição nas diversas situações (complexas e simples) em cada desafio pessoal. Cabe-nos escolher a mais segura para adentrarmos os seus umbrais, mas nenhuma escolha é fácil, talvez, por isso, quase sempre, escolhemos erradadamente.

Se você não sabe por qual delas passar, sugiro ficar diante de alguma(s) e fazer as seguintes reflexões: aonde esta porta vai me levar? O que vou querer depois de atravessar os seus umbrais? Quem, ou o que, me espera lá dentro?

Acredito que uma boa reflexão antes de qualquer escolha nos dá uma certa vantagem para selecionarmos bem o melhor para nós. Uma coisa importante na hora de escolher é ter coragem para decidir, sem titubear, assumindo riscos. Se estiver errado, você saberá dar meia volta e volver. É possível que o caminho de retorno seja mais longo e áspero, mas é melhor voltar do que continuar na decisão errada.

Para conturbar as nossas escolhas, os inimigos astrais conseguem nos influenciar com métodos escusos e tenebrosos, que envolvem lavagem cerebral e programações hipnóticas poderosíssimas a fim de inibir ou neutralizar a nossa vontade. A sua forma de ataque é muito perversa, incluindo procedimentos de guerra altamente treinados e sofisticados, como: observação, controle, implantação, falsas crenças, roubo de energia e morte.

Os guerreiros das trevas aplicam engodos milimetricamente arquitetados com base em todas as informações obtidas da própria vítima e destroem-na sem dó nem piedade, objetivando deixá-la, literalmente, na lama. Trata-se de egrégoras poderosas que agem em bando sem o menor pudor e sem qualquer misericórdia.

Ao adentrarmos a porta psicológica selecionada, devemos ter muita força (orai) e cuidado (vigiai) para enfrentar os desafios do mundo físico e extra-físico. É preciso ainda ter muita força de vontade e discernimento para não se enveredar pelos caminhos dos enganos urdidos pelas forças tenebrosas.

Não adianta, entretanto, ter determinação e continuar pactuado com situações, energias, seres e locais traumáticos ou traumatizados pelas nossas ações. Pois, isso só nos manterá presos às realidades passadas que não vão permitir a nossa continuidade no fluxo da existência, em busca de outras experiências e de outras modalidades de desafios, capazes de nos fornecer melhor entendimento sobre a nossa condição de seres eternos.

Não serve avançar dois passos e retroagir quatro outros simultaneamente, já que, dessa forma, a pessoa nunca sairá da posição onde se estagnou, não podendo, portanto, buscar a sua verdadeira realização. Os travadores psicológicos e emocionais estão dentro de cada pessoa. São eles que obliteram a nossa visão e nos impedem de seguir a jornada livres de medos, culpa, remorsos ou apegos excessivos.

Penso que seja necessário, urgentemente, cada indivíduo tentar remover os tais obstáculos astrais, emocionais e psicológicos a fim de possibilitar-lhe uma caminhada mais leve e menos sofrida. Quando eles forem destruídos, as forças externas não encontrarão chance de atuar veementemente sobre nós e acabarão nos deixando livres para seguir. No entanto, estas consciências macabras estarão sempre à espreita, buscando uma única brecha para adentrar e destruir o nosso império espiritual. Por isso, todo cuidado é pouco.

Nossas células ativam o propósito divino das realizações em toda a vida e possibilita que todos entendam os sagrados mecanismos dinâmicos da essência, em forma de existência, das nossas verdadeiras conexões (luz e trevas). A humanidade precisa entender o quanto é valiosa para os dois lados, em constante conflito, e como ela é subjugada por seres de propósitos escusos, visando a escravizar, sugar energias, deprimir a mente, iludir as emoções e tantos outros processos ardilosos.

Ninguém precisa acordar, pois a grande maioria não está disposta a recobrar os sentidos (infra) dimensionais. Entretanto, é importante dizer que muitos estão imersos num oceano de ilusões, recheado de perigos suficientes para mantê-los escravizados mental e espiritualmente por milhões de anos.

Em toda a criação há muitos perigos escondidos, os quais, muitas vezes, nos iludem e, em outros momentos, a eles nos associamos. Quando nos damos conta, já é tarde demais para deles sairmos ilesos. Dessa for,ma, todo o cuidado é pouco diante dos percalços e dificuldades na jornada infinita a qual estamos fadados a seguir.

Nesta caminhada, precisamos agir como motoristas prudentes que prestam atenção em todas as esquinas e vielas, atendendo aos alertas das placas e dos semáforos. Assim, teremos chance maior de chegarmos ao destino pré-estabelecido.

Alguns humanos vivem como se nada estivesse a acontecer consigo, ou ao seu redor. Mas, nas dimensões astrais, podem temar conhecimento do turbilhão de conflitos, dúvidas (embora não se lembrem quando estão no corpo físico) e questionamentos insuflados em toda a manifestação da 3D, com o objetivo de minar as verdadeiras crenças e as realidades individuais.

No processo de escolha, a sensação de muitos é, possivelmente, de incompletude, de vazio ou de impotência perante os mistérios da existência em todos os níveis, pois toda opção envolve uma perda, inexoravelmente. Os prazeres terrenos, os (supostos) amigos, o trabalho, a novela, as festas, o futebol, entre outros, iludem os sentidos e as emoções com grande facilidade. Assim, muitas pessoas permanecem na 3D sem dificuldade, porém, incompletos.

Desejo que a Grande Força do Criador dos Mundos acenda em todos a vontade de questionar e de se incomodar com o sofrimento, com a tristeza, com a fraqueza, com as ilusões, com os medos, com as culpas, com os flagelos para que, desses aprisionamentos, os seres humanos se libertem por todo o eterno agora.

Que a grande presença do Eu Sou irradie luz a todos os seres do Universo e permita o fim de todas as formas de controle e escravização. Adonai Tsebaioth

por Gesiel Albuquerque - blogdogesiel@
hotmail.com

Instrumento de Paz


O chamado deste momento é um chamado de paz. Em minhas meditações da manhã, posso ouvir o clamor por paz, num mundo sem paz - não apenas pelo fim do conflito, mas por uma tranqüilidade e calma interior profunda que todas as almas lembram como nosso estado original.

Se quisermos encontrar a paz, devemos primeiramente ensinar a nós mesmos como nos tornarmos silenciosos e, então, podemos nos tornar pacíficos. Tornar-se pacífico significa controlar as rédeas da mente descontrolada e fazer com que os pensamentos fugidios parem. Quando tivermos a atenção da mente, poderemos começar a persuadi-la a nos levar para o silêncio, um silêncio verdadeiro; não o lugar sem som, mas o lugar no qual temos um profundo sentimento de paz e uma consciência total do nosso bem-estar.

Não é uma mente vazia que nos mostra esse estado de paz. Para entrarmos nesse estado de silêncio profundo, devemos treinar o intelecto para criar pensamentos puros e bons. Devemos treiná-lo a se concentrar. Nossos pensamentos inúteis são uma carga sobre nós. Nossos hábitos de criar pensamentos demais e palavras demais cansam o intelecto. Devemos nos perguntar: "Como posso cultivar o hábito do pensamento puro?".

Quem é que deseja entrar no silêncio? Sou eu, o ser interior, a alma. Quando me desapego do meu corpo e das coisas físicas e me afasto das distrações do mundo, posso me voltar para dentro, para o ser interior. Como um lago perfeitamente calmo quando todos os sopros de vento param, o ser interior brilha, refletindo silenciosamente as qualidades intrínsecas da alma. Sentimentos de paz e de bem-estar atravessam minha mente e, com eles, pensamentos de benevolência.

Eu abandono todos os pensamentos de descontentamento e sou lembrado de meu estado mais antigo, mais intrínseco. Lembro-me dessa calma interior. Embora não tenha estado aqui recentemente, lembro-me disso como minha consciência mais fundamental, e um sentimento de felicidade e contentamento transbordam dentro de mim. Nesse estado sei que cada alma é minha amiga. Sou meu próprio amigo. Estou profundamente tranqüilo. Estou silencioso e completamente em paz.

Esse poço profundo de paz é o estado original da alma. Quando estou nesse estado, sinto a corrente de amor pela humanidade e sinto um estado mais elevado do que aquele que eu chamaria normalmente de felicidade, um estado de bênção. É quando atinjo esse estado que algo verdadeiramente miraculoso pode acontecer. Quando estou nesse estado de consciência de alma completa, torno-me consciente de que outra energia está começando a fluir dentro de mim. Sinto uma força e um poder tão expansivo que, nesse momento, sei que não há nada que não possa fazer, nenhum lugar que não possa alcançar.

Quando isso acontece, estou sentindo a conexão com a energia divina e a corrente do poder de Deus em meu ser interior. Se eu permanecer concentrado internamente, conectado com essa corrente de poder divino, até o modo de utilizar os sentidos físicos será diferente. Quando eu olhar para o mundo, verei através de minha natureza original de benevolência e sentirei compaixão pelo mundo.

É nessa experiência que eu sei o que é o poder do silêncio. É esse poder que me transforma internamente, tornando-me puro e poderoso. Quando a alma e Deus estão juntos, há um poder que me atinge e então atinge os outros invisivelmente, realizando a transformação neles, na natureza, e no mundo.

O segredo desse poder do silêncio é que não tenho de fazer o trabalho da transformação. O poder divino transforma automaticamente. Deixe que eu faça o trabalho interno. Deixe que eu entre profundamente nessa experiência do estado original do eu, e que haja silêncio de modo que Deus possa fazer o Seu trabalho através de mim, Seu instrumento.

por Brahma Kumaris - sao.paulo@br.bkwsu.org

Por Dadi Janki

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Baghavan Sri Sathya Sai Baba

















Sathya Sai Baba nos encoraja a reconhecer quem verdadeiramente somos. Não somos estes corpos. Não somos estas mentes. Somos o Ser Eterno que ocupa temporariamente estes corpos e mentes. Podemos apreciar e nos tornar quem realmente somos, voltando-nos para dentro, com fé em Deus e um intenso desejo de conhecê-Lo, pois nossa Consciência (ou Ser Interior) é um reflexo do Ser Supremo.

Segundo Sai Baba, nossa Consciência é o nosso verdadeiro mestre. Quando a seguirmos incondicionalmente, nossos pensamentos, palavras e ações serão nobres e perfeitos. Mantendo-nos em harmonia com nosso Ser Interior, estaremos vivendo a verdadeira Espiritualidade e poderemos chegar a reconhecer nossa Unidade com Deus. E foi exatamente para nos conduzir a este reconhecimento de nossa Divindade, guiando-nos através do caminho do Amor, que o Avatar Sathya Sai Baba nasceu. Ele declara:

"Eu vim para acender a chama do amor em seus corações e velar para que ela brilhe dia a dia com mais esplendor. Não vim em benefício de uma religião em particular. Não vim em nenhuma missão de publicidade para alguma seita, credo ou causa, nem vim reunir seguidores para alguma doutrina. Não tenho um plano para atrair discípulos ou devotos para o meu rebanho ou para algum outro rebanho. Vim para falar-lhes desta fé unitária, deste princípio átmico, deste Caminho de Amor, desta lei de Amor, deste Dever de Amor, desta Obrigação de Amor."

Sathya Sai Baba exorta seus devotos a viverem segundo o “Código de Conduta” e os “Dez Princípios” que ele definiu para ajudá-los a aperfeiçoarem seu caráter e avançarem espiritualmente. Ele também os incentiva a colocarem em prática um programa de “Limite aos Desejos”, baseado na busca de uma vida mais simples, evitando o desperdício e direcionando os recursos economizados para o benefício da sociedade.

Através de seus ensinamentos, Sathya Sai Baba tem oferecido um verdadeiro oceano de conhecimento e orientação para aqueles que desejam levar uma vida Espiritual, no sentido mais amplo do termo.

Unidade das religiões

Respeitar todas as religiões e deixá-las florescer. Este é o ensinamento de Sathya Sai. Conhecer as religiões é o primeiro passo para aprendermos a respeitá-las.

Profecias

Diversas profecias anunciaram a vinda do Avatar desta era. Algumas delas descrevem Sathya Sai Baba tão claramente e com tantos detalhes, que chegam a surpreender pela precisão. Nas Sagradas Escrituras da Índia está anunciado que este Avatar é uma manifestação de Vishnu (para os hindus, o aspecto de Deus relacionado à Preservação do Universo). No Vishnu Purana, o Senhor Vishnu diz: "Quando o mal prevalecer na Terra, Eu mesmo nascerei na família de um homem virtuoso, para restaurar a tranqüilidade e exterminar a maldade.

Na era de Kali (época atual) tomarei a forma humana de um Avatar de cor escura. Eu nascerei numa família do sul da Índia. Este Avatar terá imensa energia, grande inteligência e todos os poderes. Os objetos que este Avatar necessitar para o cumprimento de Sua Missão, estarão à sua disposição instantaneamente, tão logo precise ou deseje.

Será um vitorioso pela força única de Sua Virtude. Restabelecerá a ordem e a Paz no mundo, inaugurará uma nova Era de Verdade e estará sempre rodeado de pessoas espiritualizadas, que o adorarão. Ele será como o vento sobre a terra. Os seres o imitarão. Sua conduta trará paz e prosperidade. Os homens desfrutarão felicidade na prática de rituais religiosos. Centros educacionais e a educação espiritual e temporal, assim como templos, reaparecerão em quantidade. Os ashrams (comunidades espirituais) estarão cheios de homens apegados à Verdade. Os governantes da terra governarão virtuosamente seus países. A fama deste Avatar será esplendorosa."
Esta profecia menciona ainda que o Avatar terá poderes sobre-humanos, e os usará para estabelecer uma nova ‘Era da Verdade’.

Acrescenta ainda: "Seus pais serão devotos de Vishnu e viverão em um povoado onde seus habitantes expressarão devoção pelo aspecto do pastor de vacas do Senhor Krishna." De fato a mãe e a avó de Sathya Sai Baba veneravam o aspecto de pastor de vacas de Vishnu chamado Sathyanarayana muito antes do nascimento de Sathya Sai Baba, e Puttaparti, a aldeia onde ele nasceu, era antigamente chamada Golapali, que significa "Casa de Vaqueiros."

Na 14ª edição dos discursos do Profeta Mohammad (Maomé), que leva o título de ‘O Oceano da Luz’, o Avatar é chamado de MEHEDIMOUD que, em árabe, quer dizer "o grande mestre prometido". Assim o Profeta o descreveu em suas profecias:
“Seus cabelos serão espessos, sua fronte será alta e côncava, seu nariz será pequeno com uma ligeira curva, seus dentes da frente serão abertos entre si, não terá barba, mas estará sempre perfeitamente barbeado, terá um sinal lunar na face esquerda, sua vestimenta terá a cor do fogo e usará sempre duas, uma sobre a outra (Sathya Sai Baba usa sempre o "dothi" sob Sua túnica de cor laranja).

A cor de seu rosto mudará com freqüência e será luzidia como o bronze, amarela como o ouro, radiante como a lua. Seu corpo será pequeno e Seu ventre será mais evidente com o passar dos anos.

Todos os ensinamentos das religiões do mundo estarão em Sua mente e em Seu coração, desde o nascimento. Todas as coisas pedidas a Deus por Seus devotos, o Mestre do mundo as concederá. Todos os tesouros do mundo estarão a Seus pés. Ele presenteará com objetos que terão a forma da luz. Seus devotos se reunirão debaixo de uma árvore. Ele se aproximará de Seus devotos colocando Sua mão sobre a cabeça de cada um deles e, poder vê-Lo, os fará bastante felizes. Ele sairá desta Terra aos 95 anos” Todos os detalhes correspondem a Sathya Sai Baba. Quanto à idade com que ele deixará o corpo, o próprio Baba tem repetido que será aos 96 anos e sabe-se que os indianos consideram o dia do nascimento como o primeiro ano de vida.

Mohammad diz ainda que o Avatar viverá sobre uma pequena colina (o ashram de Puttaparthi está situado sobre uma pequena colina). E, concluindo sua profecia, esclarece que, para que as pessoas não se deixem enganar, o Avatar fará sair objetos de Suas mãos (uma clara referência às inumeráveis materializações que Sathya Sai Baba realiza há mais de 50 anos).

A Bíblia (Apocalipse, 19:11-13) também faz referência à vinda de um Ser Divino:
“Eu vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga a peleja com justiça. Os seus olhos eram como chama de fogo; sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é o Verbo de Deus.”

É interessante notar que o nome Sathya quer dizer Verdade e que muitos devotos declaram ter visto labaredas, ao olhar nos olhos de Baba. Outros detalhes: seu vasto cabelo é como um amplo diadema e pessoas dotadas de visão espiritual dizem que sua aura se estende por vários quilômetros, com halos de cores diferentes, que vão do dourado ao rosa; ele só se revelou como Sai Baba aos 14 anos; seus trajes são de um laranja avermelhado e, algumas vezes ele usa túnica vermelha. Por último, a Verdade (nome de Baba) é a manifestação do Verbo de Deus.

O Papa João XXIII descreveu a próxima encarnação divina sobre a terra como um pequeno homem descalço, com a pele escura e vestido de laranja.
Assim, o nascimento de Sathya Sai Baba veio confirmar as profecias realizadas em diversas épocas.

Fontes: Vídeos “A Aura da Divindade” e “Sai Baba – O Avatar”


Revelação

No dia 23 de maio de 1940, Sathya levantou-se como de costume. Depois de algum tempo, reuniu seus familiares e lhes ofereceu doces e flores “tirados do nada”. Logo, começaram a chegar os vizinhos, aos quais ele também oferecia os doces que materializava com um gracioso movimento de sua mão. Ele estava feliz, mas o clima tornou-se tenso com a chegada de seu pai, que o enfrentou diante de todos, dizendo que aquela situação chegara longe demais e que teria que ser colocado um fim.

Tomando uma vara, o pai avançou em direção a Sathya, gritando: “Quem é você: um deus, um espírito ou um louco? Diga-me!” A resposta foi imediata: “Eu sou Sai Baba!” (um grande santo que viveu em Shirdi e deixou o corpo 8 anos antes de Sathya nascer). Seu pai perdeu a fala e caiu ao chão, tentando compreender o que ouvira. Mas Sathya continuou, dizendo: “Pertenço à linhagem do sábio Apasthamba; sou do clã de Bharadwaja; Eu sou Sai Baba. Vim para protegê-los de todos os problemas; mantenham suas casas limpas e puras”.

Seu pai perguntou: “O que temos que fazer contigo?” E a resposta foi: “Adorem-me! Quando? Todas as quintas-feiras! Mantenham puras suas mentes e suas casas!”
Ao ouvir Sathya dizer que era Sai Baba, a impressão do pai foi de que seu filho estava tendo um ataque de loucura. Então, Sathya declarou: “É claro que é uma desordem mental. Mas, de quem?” E enquanto dizia isto, começou a materializar punhados de vibhuti (cinza sagrada) “do nada” e a espalhá-los em todas as direções. Alguém desafiou Sathya dizendo: “Se és Sai Baba, prove-o, agora!”. Ele apontou para algumas flores e respondeu: “Sim, o farei! Ponham em minhas mãos essas flores de jasmim.” Ao lhe entregarem as flores, ele as lançou rapidamente ao chão e, ao caírem, elas formaram as palavras “Sai Baba”, em télugu, o idioma local.

No dia 20 de outubro de 1940, Sathya foi normalmente à escola, mas retornou pouco tempo depois. Ao chegar à porta de casa, deixou cair os livros e disse: “Já não sou Sathya, sou Sai!” Os que estavam presentes neste momento puderam ver com clareza um halo de luz em torno de sua cabeça. Baba disse: “Vou embora. Não lhes pertenço; Maya (a ilusão) se foi. Meus devotos me chamam. Tenho que realizar meu trabalho. Não posso esperar mais.” Ao sair, encontrou-se com seu irmão, Seshama, e lhe disse: “Renuncia aos teus esforços para ‘curar-me’. Eu sou Sai, não me considero aparentado contigo”. Seshama não conseguiu entender o que Baba dizia. Porém, mais tarde, pode escutar o ressoar de centenas de vozes que cantavam em coro as linhas que Sathya Sai Baba lhes ensinava.

A primeira oração que lhes ensinou neste dia foi “MANASA BHAJARE GURU CHARANAM / DUSTARA BHAVA SAGARA TARANAM”, que quer dizer: “medita nos sagrados pés do Guru, porque eles podem levá-lo através do tormentoso oceano de vidas e mortes”.
Depois de três dias de cantos devocionais, Baba disse, ao ver sua mãe, Eswarama: “Oh! Maya (combinação de realidade e ilusão) chegou!” Ela vinha para pedir que ele voltasse para casa e ouviu a seguinte resposta: “Quem pertence a quem? Tudo é ilusão!” Poucos dias depois, Baba deixou Uravakonda, prometendo a seus pais que voltaria a Puttaparthi. Mas obteve deles a promessa de que não interviriam em suas reuniões com os devotos. Ele foi recebido na aldeia pela bondosa senhora Subamma, na casa de quem fixou residência.

As reuniões de cantos devocionais das quintas-feiras (Guruvara, dia do Guru) começaram em um pequeno templo que, logo, teve que ser substituído por um galpão, devido ao crescente número de pessoas. A cada festividade era impossível acomodar tanta gente. Assim, os devotos lhe rogaram que lhes permitisse construir um local maior, que foi chamado de Prashanti Nilayam (a morada da Paz Suprema).

A construção levou cerca de dois anos e o Ashram foi inaugurado no dia 23 de novembro de 1950, no 25º aniversário de Baba. Desde então, todo o complexo vem crescendo infinitamente para abrigar o número cada vez maior de devotos. Sathya Sai Baba vive até hoje neste local, aonde milhares de pessoas vão vê-Lo todos os anos. Mas não é necessário estar na presença física do Avatar para receber suas bênçãos: ele atende a seus devotos de onde quer que eles o chamem com devoção. Afinal, Ele é Divino e, portanto, Onipotente (tudo pode) Onipresente (está em toda parte) e Onisciente (tudo sabe).

Como o próprio Sathya Sai já declarou, Ele é o Ser Interno, Aquele que habita o coração de cada ser.


Tai-chi ajuda quem tem insuficiência cardíaca crônica


A prática de uma ginástica inspirada no tai-chi, uma arte marcial chinesa, contribuiria para melhorar a qualidade de vida, o humor e a eficácia do exercício entre os pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca crônica, segundo trabalhos publicados nesta segunda-feira.

"O tai-chi não apresenta riscos (...) e poderia melhorar a qualidade de vida e o humor dos enfermos mais frágeis", explicou Gloria Yeh, do centro médico Beth Israel Deaconess, professora adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard e uma das autoras do estudo, publicado nos Archives of Internal Medicine de 25 de abril.

Historicamente, as pessoas portadoras de insuficiência cardíaca crônica foram consideradas demasiado frágeis para fazerem um exercício regular. Até o final dos anos 80, a recomendação médica geral era para que evitassem qualquer esforço físico.

"Os resultados preliminares desse estudo sugerem que o tai-chi poderia acarretar benefícios para essas pessoas, mas a recomendação não foi verificada em testes clínicos mais extensos", observaram os pesquisadores.

Para o estudo, foi analisada a prática de uma hora de tai-chi duas vezes por semana, durante 12 semanas, em 50 pessoas que sofriam insuficiência cardíaca crônica.

Outro grupo de 50 participantes com o mesmo problema, e com idade semelhante, realizou os exercícios geralmente recomendados - uma caminhada de seis minutos duas vezes por semana. Ao final do estudo não havia diferenças em termos de oxigenação, mas os participantes que praticaram o tai-chi tiveram melhora maior em sua qualidade de vida e bem-estar. Além disso, demonstraram mais confiança em si mesmos.

O Tai Chi Chuan é um dos exercícios mais suaves e fáceis de ser aprendido. Originário da China, é uma prática milenar muito popular nesse país, praticada por homens, mulheres, crianças e idosos. O Tai Chi é baseado na observação dos animais e consiste em movimentos circulares e repiratórios simultâneos. A prática tem como premissa equilibrar a mente e o corpo, sendo benéfico para ambos.

Alguns de seus benefícios são:

· Aumenta a capacidade de concentração;
· Alonga os músculos,;
· Melhora o equilíbrio e a circulação;
· Reduz os sintomas do stress;
· Aumenta o nível de energia e diminui o cansaço físico e mental;
· Fortalece o sistema imunológico;
· Fortalece os ossos;
· Ajuda a manter a forma.

O Tai Chi Chuan é uma verdadeira fonte de juventude. Ele ativa os seus hormônios da juventude e as células imunes, fortalece o coração, coloca em ordem suas funções orgânicas, refina seus reflexos e equilíbrio e ajuda você a afastar os sinais da idade por meio de sua proposta relaxante.

E para aqueles que detestam exercícios, o Tai Chi é uma grande opção! Seus movimentos suaves são perfeitos para quem tem artrite ou sofre de doenças cardíacas e não pode exercer movimentos vigorosos. O ideal é praticar logo de manhã, ao nascer do sol, na chamada hora da energia criativa.

domingo, 17 de abril de 2011

Os ritos Tibetanos


















Todos buscam uma vida mais feliz com vitalidade, saúde e longevidade. Uma técnica prática que nos auxilia nessa busca, vem do Tibete.

Os ritos tibetanos formaram um conjunto de exercícios físicos com concentração, praticado nos altos Himalaias. Foram descobertos pelo ocidente em 1939 e praticados hoje por todo o planeta.

Seus movimentos estimulam os Chakras e a todo o sistema gandular com contração e alongamento. A prática é simples mas eficaz. Não se necessita muito tempo e em poucos dias já se notam beneficíos físicos e energéticos.

Se possível faça no inicio 3 repetições de cada movimento do rito e vá aumentando a cada semana até chegar a 21 repetições de cada movimento. Todo movimento se inicia com inspiração e contração das nádegas, e após o ápice do movimento, vá soltando o ar, voltando a posição inicial. Todos os exercicíos devem ser feitos com muita concentração e consciência corporal. A dor é sinal de que algum movimento está errado. Ouça uma boa música!!!

Os Ritos são cinco exercícios leves e rápidos, que podem ser feitos por qualquer pessoa, bastam vontade e concentração. Eles têm como objetivo harmonizar os sete centros de energia do nosso corpo, chamados também de chakras, localizados nas sete glândulas: reprodutora ou gônadas, pâncreas, supra-renais, timo, pineal ou epífise, e pituitária ou hipófise.

A Prática

O primeiro rito é muito simples: de pé, ereto, estenda os braços para os lados e gire da esquerda para direita de olhos abertos. A cabeça deve ficar voltada para frente, até terminar o giro de 360°, como fazem os bailarinos. Esse movimento acelera a velocidade dos centros de energia. No início pode dar um pouco de tontura; então, descanse com respiração leve.

Passe então para o rito número dois: deite-se de costas com os braços estendidos ao longo do corpo, as palmas das mãos abertas viradas para o chão, os dedos unidos. Erga a cabeça até encostar o queixo no peito e levante as pernas, com os joelhos retos, até ficarem na vertical. Faça uma respiração natural. Depois, desça a cabeça e as pernas estendidas, até voltar à posição inicial. Relaxe e repita.

O terceiro rito é feito de joelhos no chão, com o corpo ereto e os braços estendidos, com as palmas das mãos firmes junto à lateral das coxas. Incline a cabeça até encostar o queixo no peito. Depois leve a cabeça e todo o corpo para trás, mantendo-se ereto e firmando as mãos na parte posterior das coxas. Volte a posição inicial, respire profundamente e repita o movimento.


Para fazer o quarto rito sente-se com as pernas estendidas, os pés separados cerca de quarenta centímetros, o corpo reto e as mãos no chão, na altura do quadril, voltadas para frente. Incline a cabeça até o queixo tocar no peito. Depois, inspirando, leve a cabeça para trás e, ao mesmo tempo, erga o corpo, dobrando os joelhos, os pés totalmente no chão, os braços estendidos. A posição final é parecida com uma mesa, o tronco e as coxas paralelas ao chão; as pernas e os braços retos como as pernas de uma mesa. Tencione todo o corpo e volte lentamente à posição original, expirando.


Inicie o rito número cinco, deitado de bruços no chão, cotovelos flexionados e as palmas das mãos no chão, na altura do busto. Inspirando, contraindo os músculos dos glúteos e das pernas, erga o tronco apoiando-se nas palmas das mãos e nos dedos dos pés. Mantendo pernas e braços esticados, eleve o quadril, arqueie o corpo até ficar um "v" invertido, tentando tocar o chão com o calcanhar. Volte à posição original devagar, expirando.

Só faça esses ritos se realmente desejar ser mais feliz, saudável e viver mais.

Tudo começa com bons pensamentos...


Falamos sobre Observar-se e com isso aprendermos a entender um pouco mais sobre as nossas conquistas e/ou colheitas.
Neste texto, precisamos deixar um pouco mais evidente, embora criemos uma falha ortográfica, que o ser humano precisa SE OBSERVAR.

Primeiramente, é mais fácil observar-se, pois é apenas começo de uma espetacular virada na forma de entendermos as Causas e os Efeitos de nossas vidas.
SE Observar exige um pouco mais de introspecção. Porque é "SE" de "SER".
Precisamos nos aprofundar para podermos entender que os nossos pensamentos têm origem nos nossos valores.

Mas que valores são esses que tanto ajudam ou prejudicam as nossas caminhadas?
Começam pelo país em que escolhemos nascer. Cada um tem, em si, uma forma de agir e de ser. E são nestas características que precisamos aprender a nos superar. Não é por um acaso que um Argentino pensa diferente de um Brasileiro. Não é por um acaso que um Belga pensa diferente de um Francês. Não é por um acaso que um Português quando viaja a Paris "vai para a Europa"...

Na sequência, vêm os pais que escolhemos para nos moldarem em educação e nos acrescentarem maior ou menor dificuldade em nossa caminhada de cada vida.
Se tivermos irmãos mais velhos é porque os escolhemos. Se temos irmãos mais novos é porque ELES nos escolheram como companheiros de evolução ou por resgate cármico. Existem, portanto, fortes valores familiares.

A sociedade em que vivemos nos apresenta várias opções de valores que podemos, exercendo o Livre-Arbítrio, adotar ou ignorar.
Nossos Amigos, e os relacionamentos, não são fortes por um mero acaso. Eles também nos apresentam várias opções de valores, que adotamos se quisermos...
Nossa religião, e o que cremos ser verdadeiro para construir a nossa fé, são uma real opção para que nossos valores sejam adequados -ou não-, ao nosso crescimento.
Nossos parceiros, namorados, mulheres ou maridos, igualmente são uma fonte enorme de valores que estão à nossa disposição para adotarmos ou não.

Portanto, somos -sim-, fruto do meio em que vivemos e nossa caminhada tem muito de cada um de nossos relacionamentos. O que gostamos e aprovamos deles, ajuda a moldar a nossa forma de viver a vida.
Está faltando equilíbrio, a vida perdeu o sentido, as dificuldades não cessam e os resultados estão ruins?
SE Observe.

Verifique qual o valor que não lhe serve. O que você usa como alicerce em sua vida?
SE observar é dar um passo à frente de simplesmente Observar-se. E isso implica, necessariamente, que tenhamos postura de eliminar o que não nos serve para buscarmos entender um pouco mais da vida.

Dias atrás ouvi um rapaz que estava usando calças no meio da bunda, aparecendo as cuecas, meia canela, com camiseta cheia de caveiras, brinco em uma das orelhas, uma tatuagem de escorpião no antebraço direito e outra de lua cheia no outro braço, reclamando que foi numa entrevista, na busca de um TRAMPO e que as pessoas da empresa não deram retorno da dita entrevista...

Não falei nada, mas pensei:
Este precisa SE Observar...
Todos nós sabemos que existem funções em que a aparência é fundamental...
Sei, mais do que você possa imaginar, que a vida não é uma competição com qualquer pessoa, a não ser consigo mesmo. Somos nós, com nossos vícios e hábitos que fazem parte de nossas colheitas.

São nossas decisões, emocionais ou não. De conformismo ou de dinamismo que nos ajudam a criar nossa evolução. E elas estão altamente comprometidas com os valores os quais cremos serem verdadeiros para nossa vida.
SE Observar significa entender cada um dos valores que cremos serem corretos e adequados para gerarem nossos pensamentos.
Não há como negar que somos, portanto, consequência de nossos valores. Eles geram o nosso destino.
Não é um super, hiper, mega, master, cara que faz isso por nós. Somos nós quem decidimos caminhar de acordo com os valores os quais acreditamos serem corretos para nossa atual existência.
SE Observar é uma clara demonstração de sabedoria de vida que sempre começa com Observar-se.
Mas, cuide-se, ao SE OBSERVAR, depois de Se Entender, vem o mais difícil: Agir conforme.

Sei que nos veremos.
Beijo na alma

Maria Silvia Orlovas

Seja terapeuta de si mesmo!


"Pedi e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei e abri-ser-vos-á. Porque aquele que pede, recebe; e o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á" (Jesus Cristo)

Poucos conhecem -ou acreditam-, mas existem tratamentos sutis e energéticos à base de pensamento elevado. Terapia que não onera o bolso de ninguém e proporciona, a quem acredita, benefícios em relação ao objetivo desejado. No mundo atual, cada vez mais somos induzidos à estratégia da propaganda, ou seja, ao jogo da sedução que exerce um poder hipnotizador sobre nossas mentes. Muitas vezes, sem percebermos, consumimos por indução ou ficamos à mercê de publicidades, que através da mídia, encarrega-se de nos receitar fórmulas da felicidade baseadas na prática e modelo consumista.

Manipulados psicologicamente e absorvidos pelo poder de sedução que dita regras de comportamento social estimulado pela moda, vamos, gradualmente, despersonalizando-nos e perdendo a capacidade de discernir sobre o que é mais importante ou prioritário para a nossa vida.

Desta forma, aproximamo-nos da dimensão da matéria e seus prazeres imediatos, supérfluos e nos distanciamos de nossa natureza espiritual, que quando associada às experiências da realidade física, proporciona-nos aprendizados que visam o amadurecimento do espírito.

A robotização proporcionada pelo poder de sedução do sistema alicerçado no materialismo gera indivíduos alienados de sua condição espiritual, já que o pensamento imediatista destas pessoas gira em torno de um conjunto de valores - e crenças - que determina uma tendência fundamentada em interesses lucrativos.

"Fugir" desta robotização, ou seja, do processo de despersonalização em massa, não é simples, pois exige do indivíduo, coragem para ir na contra-mão de poderosos interesses. E desafiar o poder exige uma indispensável ferramenta: a lucidez.

Gerada pelo poder de sedução do modelo materialista, a robotização, além de despersonalizar o indivíduo e agir sobre a sua auto-estima, ajuda a criar distâncias entre as camadas sociais. Nesse sentido, imperceptivelmente, a discriminação torna-se fator de geração de doenças pelo processo de somatização, pois, sentir-se excluído ou incapaz de atingir um patamar social que garanta uma melhor qualidade de vida para si e seus familiares, é motivo de desequilíbrios na esfera psíquico-espiritual.

Portanto, a "terapia gratuita" que poucos conhecem ou praticam no mundo ocidental, pode ser a prece espontânea. Ao elevarmos sistematicamente o nosso pensamento, geramos internamente uma energia compatível com o objetivo de nossas intenções, ou seja, a transparência das nossas intenções é regra básica para determinar -ou não- a alteração de nossa sintonia ou a mudança de nossa atitude diante da vida.

Outra opção de tratamento gratuito é a meditação, que quando elevada em forma de pensamento, possui a mesma qualidade terapêutica -ou energético-curativa- da prece espontânea.

Como sugestão, tanto numa opção quanto na outra, podem ser utilizadas palavras-chave de significado transcendental como "força, serenidade e equilíbrio", entre outras.

Força significa reação a uma situação estabelecida (o problema em si). Serenidade nos remete à busca por paz interior. Equilíbrio, por sua vez, une os dois significados anteriores em busca do discernimento e lucidez para entender o que se passa consigo, até o indivíduo atingir ou retomar o equilíbrio psíquico-espiritual.

Na prática da sugestão, ao mentalizarmos as três palavras-chave em nossa prece ou meditação, podemos ouvir uma música que eleve a alma, ou se preferirmos, simplesmente o silêncio.

No entanto, é importante mentalizarmos um ambiente de paz e harmonia. Por exemplo, a visualização do sol, do mar ou de uma cachoeira, representam a força da natureza. A serenidade pode ser representada por um campo florido ou um lago iluminado pelo sol ou lua cheia. O equilíbrio representado pelo ecossistema que relaciona-se à harmonia da imagem visualizada como um todo.

No conjunto da imagem, podemos visualizar no fundo o mar iluminado pela energia solar, e mais à frente, um campo coberto de flores e esvoaçantes borboletas. Ao mesmo tempo que visualizamos -de olhos fechados- essa harmoniosa imagem, repetimos mentalmente: "força, serenidade, equilíbrio"...

Entre os espiritualistas, independente de religiões, existe uma orientação natural que nos remete a um poder oculto (fé) que existe em cada um de nós. Poder que, quando despertado, é capaz de transformar realidades.

Contudo, contrário à essa orientação natural, existe um dito popular que nos remete a um direcionamento materialista associado ao mundo dos negócios e do lucro: "Tudo que de graça é dado, é pouco valorizado". Mesmo assim, vale a pena aproveitar a energia do universo acessível a todos os seres inteligentes e ser terapeuta de si mesmo...

A sugestão, porém, não tem a pretensão de induzir ninguém a uma ideologia, mas chamar a atenção para o discernimento necessário no sentido de cada indivíduo valorizar o que é importante para a sua vida. E a partir dessa clareza de intenções, priorizar ações em benefício de seu crescimento integral que envolve a saúde física e mental, o profissional, o social e o espiritual.

Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br

O Apego


Uma das maiores fontes de angústia e infelicidade que podemos ter na vida é o apego. Quando nos tornamos dependentes de alguma situação ou de alguém para que possamos ser felizes, certamente começa o inferno.

Como é impossível controlar a realidade de modo que ela satisfaça todos os nossos desejos, é óbvio que em algum momento acabaremos por sofrer uma perda, uma rejeição ou teremos frustrada alguma expectativa.

Se nossa dependência dos fatores externos for demasiadamente grande, o sofrimento será inevitável. Entre todos os tipos de apego, certamUma das maiores fontes de angústia e infelicidade que podemos ter na vida é o apego. Quando nos tornamos dependentes de alguma situação ou de alguém para que possamos ser felizes, certamente começa o inferno.

Como é impossível controlar a realidade de modo que ela satisfaça todos os nossos desejos, é óbvio que em algum momento acabaremos por sofrer uma perda, uma rejeição ou teremos frustrada alguma expectativa.

Se nossa dependência dos fatores externos for demasiadamente grande, o sofrimento será inevitável. Entre todos os tipos de apego, certamente o mais difícil de superar é a dependência afetiva.

Esta é uma dificuldade tão disseminada, que existem grupos terapêuticos específicos para o seu tratamento, pois ela é tão destrutiva quanto a que se relaciona com vícios, como o álcool e as drogas.

A dependência afetiva tem como raiz uma baixa auto-estima e a necessidade de sentir-se amado para poder acreditar que se possui algum valor. Esta carência leva a situações humilhantes, pois faz com que a pessoa abra mão da própria identidade e faça qualquer concessão, para garantir a aceitação por parte do outro.

Para libertar-se dessa prisão é preciso, em primeiro lugar, tomar consciência de que algo de errado está acontecendo. Quando o primeiro sinal de que se precisa de ajuda surge, é importante agir, principalmente, para que o sentimento de fraqueza desapareça, visto que num grupo de terapia pode-se perceber que muitos outros seres humanos se encontram na mesma situação.

Esta descoberta traz alívio, incentivo e motivação para que se persista na busca da cura. Quanto mais o amor-próprio e a autovalorização se fortalecerem, mais rapidamente acontecerá a transformação.

... "Para o apego, a consciência não é necessária; ao contrário, a consciência é a barreira. Quanto mais consciente você se torna, menos você será apegado, porque a necessidade de apego desaparece. Por que você quer estar apegado a alguém? Porque sozinho você sente que você não se basta. Você sente falta de alguma coisa. Algo fica incompleto em você. Você não é inteiro. Você precisa de alguém para completá-lo. Daí, o apego. Se você está consciente, você está completo, você é inteiro - o círculo está completo agora, não está faltando nada em você - você não precisa de ninguém. Você, sozinho, sente uma total independência, uma sensação de inteireza.
Isso não quer dizer que você não amará as pessoas; ao contrário, somente você pode amar.

Uma pessoa que seja dependente de você não pode amá-lo: ela o odiará. Uma pessoa que precisa de você não pode amá-lo. Ela o odiará, porque você se torna o cativeiro.
Ela sente que sem você ela não pode viver, sem você ela não pode ser feliz, então, você é a causa das duas coisas, da felicidade e da infelicidade dela. Ela não pode se dar ao luxo de perdê-lo e isso lhe dará uma sensação de aprisionamento: ela é sua prisioneira e se ressentirá disso; ela lutará contra isso.
As pessoas odeiam e amam ao mesmo tempo, mas este amor não pode ser muito profundo. Somente uma pessoa que seja consciente, pode amar, porque esta pessoa não precisa de você.

Mas, então, o amor tem uma dimensão totalmente diferente: ele não é apego, ele não é dependência. A pessoa não é sua dependente e não o fará dependente dela: a pessoa permanecerá uma liberdade e lhe permitirá permanecer uma liberdade.
Vocês serão dois agentes livres, dois seres totais, inteiros, se encontrando. Esse encontro será uma festividade, uma celebração - não uma dependência. Esse encontro será uma alegria, uma brincadeira".

Osho, The Book of the Secrets.

Elisabeth Cavalcante
ente o mais difícil de superar é a dependência afetiva.

Esta é uma dificuldade tão disseminada, que existem grupos terapêuticos específicos para o seu tratamento, pois ela é tão destrutiva quanto a que se relaciona com vícios, como o álcool e as drogas.

A dependência afetiva tem como raiz uma baixa auto-estima e a necessidade de sentir-se amado para poder acreditar que se possui algum valor. Esta carência leva a situações humilhantes, pois faz com que a pessoa abra mão da própria identidade e faça qualquer concessão, para garantir a aceitação por parte do outro.

Para libertar-se dessa prisão é preciso, em primeiro lugar, tomar consciência de que algo de errado está acontecendo. Quando o primeiro sinal de que se precisa de ajuda surge, é importante agir, principalmente, para que o sentimento de fraqueza desapareça, visto que num grupo de terapia pode-se perceber que muitos outros seres humanos se encontram na mesma situação.

Esta descoberta traz alívio, incentivo e motivação para que se persista na busca da cura. Quanto mais o amor-próprio e a autovalorização se fortalecerem, mais rapidamente acontecerá a transformação.

... "Para o apego, a consciência não é necessária; ao contrário, a consciência é a barreira. Quanto mais consciente você se torna, menos você será apegado, porque a necessidade de apego desaparece. Por que você quer estar apegado a alguém? Porque sozinho você sente que você não se basta. Você sente falta de alguma coisa. Algo fica incompleto em você. Você não é inteiro. Você precisa de alguém para completá-lo. Daí, o apego. Se você está consciente, você está completo, você é inteiro - o círculo está completo agora, não está faltando nada em você - você não precisa de ninguém. Você, sozinho, sente uma total independência, uma sensação de inteireza.
Isso não quer dizer que você não amará as pessoas; ao contrário, somente você pode amar.

Uma pessoa que seja dependente de você não pode amá-lo: ela o odiará. Uma pessoa que precisa de você não pode amá-lo. Ela o odiará, porque você se torna o cativeiro.
Ela sente que sem você ela não pode viver, sem você ela não pode ser feliz, então, você é a causa das duas coisas, da felicidade e da infelicidade dela. Ela não pode se dar ao luxo de perdê-lo e isso lhe dará uma sensação de aprisionamento: ela é sua prisioneira e se ressentirá disso; ela lutará contra isso.
As pessoas odeiam e amam ao mesmo tempo, mas este amor não pode ser muito profundo. Somente uma pessoa que seja consciente, pode amar, porque esta pessoa não precisa de você.

Mas, então, o amor tem uma dimensão totalmente diferente: ele não é apego, ele não é dependência. A pessoa não é sua dependente e não o fará dependente dela: a pessoa permanecerá uma liberdade e lhe permitirá permanecer uma liberdade.
Vocês serão dois agentes livres, dois seres totais, inteiros, se encontrando. Esse encontro será uma festividade, uma celebração - não uma dependência. Esse encontro será uma alegria, uma brincadeira".

Osho, The Book of the Secrets.

Elisabeth Cavalcante

domingo, 10 de abril de 2011

Você escolhe ou é escolhido?



Que a vida é feita de escolhas, não resta dúvida. Escolhemos a todo o momento, seja consciente ou inconscientemente. Inclusive, até a decisão, também consciente ou não, de não escolher, é uma escolha. E algumas vezes, uma das mais perigosas!

Acontece que, por falta de autoconhecimento ou até mesmo por medo de descobrir que o momento é de espera e de não saber lidar com a ansiedade que esta expectativa provoca, muitas pessoas se deixam escolher e depois simplesmente se lamentam pelas conseqüências, como se nada pudessem ter feito.

Quando se trata de relacionamentos amorosos, a preferência por se deixar escolher é mais frequente do que imaginamos. Talvez seja a razão por que tantas pessoas se dão conta, depois de algum tempo, do quanto poderiam ter evitado algumas catástrofes emocionais, se tivessem sido mais imperativos no momento da escolha, se tivessem dado ouvidos à sua intuição ou aos sinais que a vida mandou... Porque ela sempre manda!

Sim, é verdade que existe um dito popular avisando que "quem muito escolhe acaba escolhido". Entretanto, o lembrete serve para nos alertar sobre o excesso de críticas, o orgulho exagerado ou a análise que paralisa, que impede a tomada de decisão.

Ou seja, o ideal é aprender a calibrar o coração para que não haja nem negligência no ato de decidir se é hora de exercitar o amor ou de esperar, nem um medo sem sentido de tentar de novo. Pessoas carentes demais, que aceitam qualquer relacionamento para aplacar seu pavor de ficar só e ter de encarar a si mesmo e suas limitações, certamente, vão terminar e começar relações sem se questionarem qual o aprendizado, qual o amadurecimento para um futuro encontro que seja mais satisfatório e harmonioso.

Por outro lado, pessoas críticas demais, orgulhosas demais ou que morrem de medo de se entregar a uma relação e vir a sofrer, também pagarão um preço alto, muitas vezes amargando a solidão e se privando da alegria e do privilégio de vivenciar o amor.

Minha sugestão é para que você, em primeiro lugar, tenha muito claro para si o que realmente deseja viver quando o assunto é amor. O que tem para oferecer? Quanto se sente preparado para lidar com as dificuldades que vêm à tona num relacionamento, sejam elas ciúme, insegurança, falta de auto-estima, ausência do outro, diferenças de ritmo, etc.? Quanto já aprimorou sua habilidade de se comunicar, de falar sobre o que sente, o que quer e, principalmente, de ouvir o outro e tentar uma conciliação sempre que necessário?

Depois, com um mínimo de autoconhecimento, sugiro que você se questione e reflita sobre sua noção de merecimento e crenças. Quanto você realmente acredita que merece viver um amor baseado na confiança, na lealdade e na intensidade? Quanto você realmente acredita que possa existir um amor assim? Pode apostar: se você não acredita nesta possibilidade, dificilmente vai viver uma relação que valha a pena, simplesmente porque esta opção não faz parte do seu universo, do seu campo de visão.

E, por último, mais do que ansioso ou distraído, mantenha-se tranqüilo e seguro de que o amor acontecerá no momento certo. Nem antes e nem depois. Não é preciso que você busque desesperadamente. Apenas viva a partir do que existe de melhor em você e permaneça presente, atento ao que acontece ao seu redor. E todo o universo estará conspirando a seu favor, porque, afinal de contas, nascemos para amar e sermos amados.

:: Rosana Braga ::

Raízes do Medo


O medo é, sem dúvida alguma, o maior entrave para que levemos uma vida plena e feliz. Nós o assimilamos muito cedo, ainda na infância, pois, infelizmente, muitos pais utilizam o medo como arma educacional. Ameaçam as crianças com todo tipo de punição para obter obediência.
Portanto, não é à toa que nos condicionamos a temer, inicialmente o castigo, depois a rejeição daqueles de quem dependemos para sobreviver.

Não podemos culpá-los por isso, pois eles também foram educados no medo. Mesmo aqueles que tiveram uma educação mais liberal, sem tanto rigor, acabam contaminados pelo medo que predomina ao seu redor.

A sociedade em que vivemos se baseia no medo para obter o controle sobre as pessoas. Atualmente, a mídia é a principal responsável pela disseminação da energia do medo. Catástrofes e fatalidades recebem um destaque absurdamente exagerado e, quanto maior o grau de inconsciência daqueles que recebem estas informações, mais elevado será o medo.

Todos sabemos que a violência tem se ampliado nos últimos anos; ela é resultado da doença coletiva, do estado de adormecimento em que vive a maior parte da humanidade.

Aqueles que já adquiriram um grau razoável de consciência, precisam atuar como contraponto a esta energia e tentar levar um pouco de luz àqueles com os quais convivem. Mas, sem esquecer de que nem sempre será possível obter uma resposta favorável.

O despertar da consciência só acontece aos que estão prontos. Para muitos, a verdade continuará a passar despercebida, pois eles não serão capazes de enxergá-la. E não há nada que possamos fazer quanto a isto.
Mas devemos continuar tentando ampliar a corrente dos despertos, sempre e a cada dia, com a esperança renovada de que, aos poucos, mais e mais gotas se juntarão a este oceano.

"...Uma pessoa amadurecida deve desconectar-se de tudo que estiver relacionado com o medo.
É assim que a maturidade chega. Apenas observe todos os seus atos, todas as suas crenças e descubra se elas estão baseadas na realidade, na experiência, ou se estão baseadas no medo.
E qualquer coisa baseada no medo precisa ser imediatamente abandonada, sem um segundo pensamento. É uma armadura. Não posso dissolvê-la. Só posso simplesmente lhe mostrar como você pode abandoná-la.

Continuamos a viver a partir do medo - e assim vamos envenenando toda experiência. Amamos alguém, mas com base no medo: isso se deteriora, envenena. Buscamos a verdade, mas se a busca tiver base no medo, então você não irá encontrá-la.
O que quer que faça, lembre-se de uma coisa: Com base no medo você não irá crescer. Você irá apenas encolher e morrer. O medo está a serviço da morte.
...Uma pessoa destemida possui tudo que a vida quer lhe dar como um presente. Agora não há mais nenhuma barreira. Você será banhado com presentes, e tudo que você fizer terá um vigor, uma força, uma certeza, um tremendo sentimento de autoridade.

Um homem vivendo com base no medo está sempre tremendo por dentro. Ele está continuamente a ponto de ficar louco, porque a vida é imensa, e se você estiver continuamente com medo... E há todo tipo de medo. Você pode fazer uma lista enorme, e você ficará surpreso de quantos medos estão lá - e você ainda está vivo! Há infecções por toda parte, doenças, perigos, seqüestros, terroristas... E uma vida tão pequena. E finalmente existe a morte, a qual você não pode evitar. Toda sua vida ficará em trevas.

Abandone o medo! O medo foi inconscientemente adquirido por você na sua infância; agora, abandone-o conscientemente e amadureça. E, então, a vida pode ser uma luz que vai se aprofundando à medida que você vai crescendo".
Osho, Extraído de: Beyond Psychology.

:: Elisabeth Cavalcante ::

A difícil arte de amar ao próximo!


A arte de amar, habilidade humana que expressa, acima de tudo, sentimentos, mas também desejo e transcendência, é um aprendizado que o homem busca desde tempos imemoriais.

Durante a sua longa trajetória sobre a face da Terra, o ser inteligente confundiu amor com paixão e posse. Essa confusão permanece em pleno século 21, muito em função do principal vício do ego, que é o apego excessivo a si mesmo, em detrimento de interesses alheios, chamado egoísmo.

Em decorrência do egoísmo, surge o egocentrismo, ou seja, o eu observado como o centro da vida que acompanha o ser dotado de livre-arbítrio até os dias atuais, nublando a sua visão e limitando a percepção a respeito do amor.

A incompreensão do amor, fundamentada em fatores psíquicos e espirituais que se combinam, resultam no ser inseguro, carente, que procura no outrem a satisfação que não encontra em si mesmo.

Amar a si mesmo é tão difícil como amar ao próximo sem interesse de posse ou uso pessoal. No entanto, essa é a "regra" para amar e nos sentirmos, verdadeiramente, amados.

O desafio de aprender a amar, passa pelo exercício de desapego do eu e seus mais conhecidos vícios, o egoísmo e o orgulho, pois, conhecer a si mesmo é conhecer o outrem o suficiente para entender que somos todos iguais, tanto nas experiências de sofrimento e dor, quanto nas experiências de alegria e amor.

O desprendimento do eu, associado à sensação de igualdade é a energia que move os espíritos comprometidos com a caridade humana. A visão de amor além de nossas necessidades básicas ou narcísicas, representa um considerável avanço do espírito no sentido de seu amadurecimento. Estágio que alcançaram espíritos como Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá e Francisco de Assis, entre outros.

No âmbito do trabalho voluntário, tudo é válido quando a vontade é o amor que move as intenções. Nessas situações, de transparência e abnegação, a tarefa flui com a ajuda invisível da Fonte Universal.

Trabalhar em centros espiritualistas de cura, por exemplo, é uma das experiências mais gratificantes para aquele que busca o aprendizado do amor em outro nível. Lidar com os mais diversos casos que se apresentam nas cabines de atendimento, e praticar o amor ao próximo, intuído ou orientado pela invisível energia, é uma experiência inesquecível.

São médiuns professores, profissionais liberais, donas de casa, aposentados, estudantes, entre outros, que se reúnem em nome do Amor Maior para o atendimento dos mais variados casos, desde os mais simples aos mais complexos. Nas paredes das salas de atendimento, as imagens de Jesus Cristo e Bezerra de Menezes... e a presença "invisível" das equipes espirituais que orientam o trabalho mediúnico.

"Onde estiverem dois ou mais reunidos em meu nome, lá eu estarei" (Jesus Cristo).

Para compreendermos o amor na sua amplitude e completude, devemos praticar o amor não egóico, aquele que nos aproxima do outrem sem interesses que não seja o de ajudar. E no âmbito da caridade associado ao trabalho voluntário, à medida que vivenciamos a tarefa em prol do próximo ou de uma causa nobre, a difícil arte de amar passa a ser melhor compreendida e aplicada no dia a dia de nossas vidas. Tudo é uma questão de aprendizado e mérito.

O merecimento é o prêmio pelas pequenas conquistas do espírito em seu processo evolutivo. Nada muito diferente do que acontece na nossa experiência vital, quando atingimos metas após superar dificuldades encontradas pelo caminho.

E o prêmio para aquele que busca o aprendizado no amor, é o conhecimento adquirido com a prática fundamentada na humildade de servir. Bônus espiritual que lhe proporcionará um melhor nível de lucidez e discernimento em relação ao significado da vida.

Lucidez e discernimento que representam, a médio e longo prazo existencial, uma gama de benefícios, a começar pela conquista do equilíbrio psíquico-espiritual - a paz interior - que é a ferramenta de cura de nossas atávicas imperfeições...

Na teia da vida universal, somos um todo indivizível, e a arte de amar ao próximo como a nós mesmos, a maior conquista do espírito imortal.

www.flaviobastos.com

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estudo mostra que ioga acalma ritmo cardíaco e reduz ansiedade


As pessoas com ritmo cardíaco irregular podem ver os episódios de crise reduzidos à metade caso adotem a ioga de maneira regular, revela um estudo publicado nos Estados Unidos. Fazer ioga três vezes por semana também reduz a depressão e a ansiedade, ao mesmo tempo que aumenta o bem-estar social em mental, segundo o estudo apresentado em uma conferência de cardiologia em Nova Orleans.

"Ao que parece a ioga tem um efeito significativo em ajudar a regular o ritmo cardíaco dos pacientes e melhora a qualidade de vida em geral", disse o principal autor do estudo, Dhanunjaya Lakkireddy, professor associado de Medicina da Universidade de Kansas. O estudo acompanhou 49 pacientes que sofrem de fibrilação atrial, uma afecção de ritmo cardíaco irregular que acontece quando os sinais elétricos naturais do coração disparam de maneira desorganizada, provocando agitação dos batimentos cardíacos.

Durante os três primeiros meses do estudo, os pacientes seguiram suas rotinas de exercícios habituais. Nos três meses seguintes, os pacientes fizeram três sessões de ioga por semana com um instrutor certificado. Além disso, foram estimulados a praticá-la em casa com a ajuda de um DVD instrutivo. "A ioga reduziu significativamente os episódios de ritmo cardíaco irregular, à quase metade na média. Também reduziu os índices de depressão e ansiedade, além de ter melhorado a função física, a saúde geral, a vitalidade, o funcionamento social e a saúde mental.

domingo, 3 de abril de 2011

Afastando os Fantasmas da Desilusão





Nosso eu mais profundo trava uma dura batalha dentro deste panorama violento, conturbado, cruel, da dimensão em que vivemos. Se quisermos alcançar consciência e nos purificar deixando para trás qualquer resquício de karma, precisamos de muita força, coragem, discernimento, e amor para encontrarmos soluções que nos permitam enfrentar essa difícil caminhada e, acima de tudo, ter confiança no Plano Divino para nos encorajar a não perder a fé no ser humano.

Esse ambiente hostil de impunidade sustenta o homem tridimensional, que não coloca como prioridade na sua vida a integridade e a verdade, a falta de princípios éticos e morais, o uso correto da sensibilidade e da percepção, o que lhes dificulta galgar os degraus evolutivos.

Muitas vezes, o nosso espírito, descontente, cansado e desiludido de viver nessa matéria, refugia-se na alienação e na passividade, outras ainda, rebela-se encenando papéis que nunca pensou um dia ser necessário, como usar a roupagem do materialismo. Nenhuma das duas opções significa equilíbrio, exigido pelo Criador do universo.
Somente quando estamos sintonizados com nossa Divina Presença somos capazes de servir. Só alcançamos a vitória plenos de luz alicerçando nossos aprendizados na conexão com a Fonte.

Às vezes nos deixamos abater pelo desânimo, saudade, e sentimos até aversão pela matéria e isso não contribui em nada para nossa escalada evolutiva.
Só adiamos aprendizados importantes entrando na sintonia negativa do desejo, às vezes incontrolável, de nos despojarmos desse corpo e galgarmos outras dimensões, sem dor e sem sofrimento.
Somos importantes aqui nesse plano denso, para servirmos de veículo para o trabalho dos Seres de Luz, e como é difícil encontrar esse equilíbrio! Aprender a olhar a beleza, a perfeição contidas na essência de todas as coisas, todas as pessoas e da natureza, e acompanharmos o movimento do planeta, que cresce para uma dimensão de amor e sabedoria, é a solução.

Afastarmos o fantasma da desilusão olhando para um movimento que também está acontecendo, paralelamente, ao movimento "físico" do planeta, e, que pouco se comenta, no entanto, é ele, o maior responsável pelas mudanças em todos os níveis para todos os seres humanos. É o movimento interno, que estimulado pelo movimento planetário, acontece com todos nós, acreditando ou não. Somos forçados a mudar, a crescer, a evoluir, com dor e sofrimento ou com amor e sabedoria.
A aura planetária está se rompendo e diluindo todos os "véus" que impediam que víssemos todos os aspectos mais profundos de nós mesmos, dos nossos irmãos, e das situações, com mais clareza e com verdade, e, infelizmente, somos levados a nos confrontar conosco mesmos e com todos à nossa volta, sem máscaras, pois, elas caem sem dó e nem piedade.

Nessa nova vibração, ficamos vulneráveis a nós mesmos, a tudo, e a todos. Tudo que um dia foi importante perde a sua relevância. Aquilo que foi construído em bases antes estáveis, quebra-se. O que estava no escuro, é agora iluminado . Ou nos ajustamos para viver realidades mais saudáveis aprendendo a usar toda a luz disponível, ou criamos um verdadeiro caos à nossa volta, com a finalidade de mantermos as crenças de quem somos. É uma questão de escolha e ela implica em responsabilidade e atitudes corretas.
O ser humano sempre preferiu a fantasia, à realidade, mas, paga um preço muito alto pela sua escolha. A hora é de sair da ilusão!

Mestre El Morya no livro Espiral Crístico diz: "é possível ver a beleza e a perfeição, mas, para isso tendes de dar vosso testemunho de protesto contra as injustiças, a violência e a maldade que ferem a dignidade de vosso espírito, atuando como cidadãos para reverterem estas situações. Aqueles que se esforçam em servir são os verdadeiros arautos da nova era, comparados àqueles que além de não servirem à verdade, só sabem julgar. Sereis merecedores de bênçãos e dádivas proporcionais às vossas obras, sem distinções".

Seremos forçados a ver além das aparências e aprender a confiar "nas nossas percepções" e esse será o maior desafio a enfrentar, caso sejamos teimosos, pois as conseqüências serão muito sérias. Verdade, responsabilidade e integridade, segundo nosso coração, nas escolhas que fazemos.
Quanto mais alto é o nosso padrão de honestidade, verdade, decência e honra, maior a chance de errar, se não confiarmos no que diz o coração.
Nosso desafio será manter o equilíbrio para discernir quem é quem, e sair do comodismo do silêncio para ajudar a limpar a aura do planeta de tudo e de todos os que ferem a sua dignidade.

Vera Godoy

por El Morya Luz da Consciência - nucleo.elmorya@terra.com.br

Texto revisado

Auto-acolhimento





Não importa a razão: quando nos sentimos desajustados em nós mesmos, tornamo-nos reféns de nossa própria autocrítica. Muitas vezes, quando passamos alguma vergonha (seja por algum motivo relevante ou não) ficamos presos a um estado interno que nos coloca cada vez mais para baixo. O mesmo pode ocorrer quando somos agredidos ou simplesmente fomos mal atendidos.

Quando o desconforto próprio ou alheio entra dentro de nós, só nos resta cuidar deste mal-estar. Se os outros (ou nós mesmos) nos tratam mal, ainda assim, podemos nos tratar bem! A alavanca para mudar este sistema é saber nos auto-acolher.

Auto-acolhimento é estar disponível para nós mesmos: abrir espaço interior para nos recebermos. Mas, se nossa linguagem interna soar hostil, não iremos querer nos auto-escutar. Naturalmente, se nos sentirmos desconfortáveis, vamos querer cair fora, mas para onde ir quando o mal-estar está instalado em nosso íntimo?

A primeira coisa a fazer é parar de nos colocar para baixo. Dizer a nós mesmos repetidas vezes: "Ok, isso de fato ocorreu, agora cabe a mim diluir esse impacto, escolho me auto-acolher". Quando agimos assim, acionamos nossa base interna de segurança, pois, passamos a estar disponíveis para nos receber ao invés de nos criticarmos ainda mais.

Auto-acolher-se não quer dizer ser condescendente com os próprios erros. Mas, sim, tratar a nós mesmos com gentileza à medida em que admitimos nossas falhas.

Auto-acolher-se não quer dizer justificar nossa fraqueza como vítimas de consequências injustas. Mas, sim, dar a nós mesmos a chance de nos levantarmos assim que caímos.

Quando pararmos de nos rejeitar, conseguiremos nos aproximar de nós mesmos a ponto de escutar nossas reais necessidades internas. A questão é que muitas vezes estamos tão sobrecarregados pela sensação de não nos sentirmos atendidos, que sequer conseguimos escutar nossos pedidos internos. Mas, à medida em que permanecemos ao nosso lado, mesmo que inconformados com o ocorrido, passamos a nos escutar.

Validar nossas necessidades é outra forma de nos auto-acolher. Depois que reconhecemos o direito de nos darmos algo, agora precisamos agir de modo coerente para recebê-lo. Se quisermos ser respeitados em nossos limites, precisaremos inicialmente ser sinceros para reconhecê-los.

Por exemplo, muitas vezes dizemos sim, quando na realidade queríamos dizer não, simplesmente porque não levamos a sério nossos limites e necessidades. Isso ocorre porque não aprendemos a escutá-los. O medo de lidar com a decepção alheia é um reflexo da incapacidade de nos auto-acolhermos diante de nossos próprios limites!

Portanto, podemos sempre ampliar nossas possibilidades internas na medida em que nos mantivermos em contato com nossa base interior. Esta não é uma atitude egocentrada, na qual o outro não é levado em consideração. Mas simplesmente parte do processo diário do desenvolvimento interior. Sabermos nos respeitar é uma forma saudável de liberarmos o outro de nossas expectativas exageradas.

Quando nos auto-acolhemos, podemos ser quem somos. Livres da pressão interna de corresponder a expectativas que ainda não estamos prontos para cumprir, podemos relaxar e gradualmente gerar novas forças para seguir adiante. Uma vez confortáveis com nossa base interior, podemos nos preparar para receber melhor o outro, seja em sua alegria ou desconforto...

:: Bel Cesar

No Alvorecer de uma Nova Era





Jesus é meu Mestre e procuro fazer Dele o amigo de todos os instantes. Para isto, não preciso dizer preces decoradas, mas mantenho Sua imagem em minha tela mental e conto-Lhe meus problemas, dúvidas, as alegrias e as tristezas. Sinto que me acompanha para onde vou. A intimidade que criei com esta presença amorosa e forte é muito profunda e tem sido a minha força para vencer todos os obstáculos que surgiram em minha vida até hoje.

É claro que, como qualquer amizade, esta vai aumentando à medida que eu O busco e consulto. Um dia, que jamais esquecerei, enquanto estava vivendo um momento muito difícil, por ter tido uma grande decepção, dessas em que nos preparamos para vencer e isto não acontece, entrando em desespero, chorando muito, ouvi uma voz interior muito sutil, que me perguntou: O que Jesus faria se estivesse passando por este momento? Na mesma hora, senti-me envergonhada, pois tinha a certeza de que Ele não choraria como eu e não daria, àquele momento, a importância que eu estava dando. Imediatamente me recompus, agradeci à voz sábia que me soprou aquela pergunta e me senti mais calma para continuar no meu caminho.

A partir daquele momento, jamais me esqueço, em qualquer momento difícil, de me perguntar: O que Jesus faria em meu lugar? Fico mais fortalecida, mais confiante, mais corajosa, depois disto e vou em frente.

Jesus não veio até nosso pequeno planeta para nos dar um exemplo inatingível, mas para nos assegurar de que, mesmo sendo imperfeitos, podemos tentar melhorar. Podemos manter uma aliança constante com o divino em nós e assim nos sentir fortes como um gigante e doces como uma cotovia...

Ele é nosso irmão mais iluminado e nos mostrou, de forma muito simples, como caminhar. Sem tanto peso das posses materiais, amando muito, participando integralmente da vida dos nossos irmãos, sem quaisquer preconceitos, confiando no Pai que é o Amor Universal que nos criou e habita em nós e em tudo à nossa volta. Pois nada acontece sem o consentimento desta infalível ordem cósmica, nada... E a lei da causa e efeito vai traçando o nosso futuro, a cada fração de segundo.

Quando todos estão contra nós, de forma ingrata e nos sentimos injustiçados e abandonados, lembremos que JESUS SABE! Basta isto, para que nos acalmemos e sigamos em frente, cientes de que jamais estamos sós, a não ser que queiramos isto, afastando-nos de nossa essência, e de nosso grande amigo irmão, Jesus.

Momentos de mudança são acompanhados de muita energia positiva, muita luz é derramada em todos os locais deste planeta e a ajuda chega aos borbotões, para todos os que confiam no Bem, na Verdade, em Jesus, no Amor, na Justiça infalível da Vida! (Evito colocar a palavra Deus, porque ela está sempre nos reportando a uma noção para mim errada da Força da Vida que não está fora de nós, mas EM NÓS E EM TUDO).

Aproveitemos estes tempos de tantas dores, para nos firmarmos na aliança com Jesus. ELE SABE de tudo que acontece, Ele preside a tudo que está por acontecer, Ele é amigo de quem Lhe procura e mesmo de quem não acredita Nele. Mesmo os que desencarnam em decorrência de tantas catástrofes estão sendo amorosamente recebidos por Ele, que é o Governador desta nossa casa planetária.

E vivamos a paz da certeza de que o aparente caos é uma tremenda justiça e um portal de luz que se abre, para permitir a entrada das energias renovadoras de uma Nova Aurora!

Bem-vinda seja a Terra regenerada, onde irmãos se amarão e respeitarão e não viverão numa eterna competição, pois cada um sempre teve o seu lugar devido, mas não sabia...

Nossas crianças estão chegando como Anjos de Luz! Espero que todos nós saibamos respeitá-las e amá-las como precisam e merecem, pois com elas está o conhecimento e a sabedoria que irão, pouco a pouco, modificando o modus vivendi e todos nós.

Ao invés de focarmos a destruição e a dor, que tal darmos as mãos a Jesus e a todos que O reconhecem e confiantes caminharmos, amando e aguardando o raiar de um novo dia, que se anuncia por mil vozes de irmãos de outros planos e dimensões, que através de sensitivos, em todos os cantos deste nosso mundo, nos falam desta mudança tão esperada e que já está se instalando?

O que Jesus faria meu amigo, neste momento? Certamente, procuraria um local calmo e conversaria com o divino e ficaria tranqüilo, no seu caminhar sereno. Ele sabe de tudo! Confiemos. Nada está acontecendo sem o Seu consentimento. Ajudemos de todas as formas que forem possíveis, aos mais atingidos pelas calamidades, sem nos esquecer de que somos campos energéticos e eles também e que um pensamento de amor sincero atinge o seu alvo instantaneamente.

Texto revisado

por Maria Cristina Tanajura - tinatanajura@terra.com.br